[leia] 1° greve da educação do RN
Eduardo Gosson lembra que saiu numa foto em um jornal da época ao lado de outros cinco professores no momento de assinatura do acordo entre Governo do Estado e educadores. Para ele, a greve deu visibilidade à categoria dos professores, que estava completamente esquecida. Tanto que a própria Associação de Professores ficou contra o movimento. “Eles viam o magistério como um sacerdócio. Achavam que o professor tinha que sofrer calado, como um verdadeiro cristão”, lembra.
Ele conta ainda que a greve conseguiu abrir o direito do funcionalismo público de paralisar suas atividades e lutar por suas reivindicações. Até a constituição de 1988 a greve não era permitida e o funcionário público poderia ser demitido caso o fizesse.
No documento assinado no fim da 1° greve dos professores do RN, entretanto, ficou estabelecido que não haveria nenhuma represália aos educadores.“Naquela época greves foram deflagradas no país inteiro. Mais tarde isso foi sacramentado na Constituição Federal”, conta Eduardo.
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