quarta-feira, 26 de outubro de 2011

[leia] Brasil é o país que mais pediu ao Google remoção de conteúdos


As autoridades brasileiras, alemãs e americanas são as que mais pediram ao Google no primeiro semestre de 2011 para retirar do ar conteúdos que consideram burlar suas legislações.

No Google Transparency Report --relatório de transparência do Google, publicado duas vezes por ano--, a empresa divulgou informações sobre os pedidos de tribunais e governos para remoção de conteúdos (cada pedido pode referir-se a vários elementos) ou para acessar dados de usuários.

De janeiro a junho de 2011, o Brasil apresentou 224 solicitações para o Google retirar conteúdos de diferentes sites --dos quais a companhia suprimiu 67%--, principalmente por questões relativas a difamação, a suplantação de identidade, a direitos autorais de propriedade intelectual e ainda a privacidade e a segurança.

Reprodução
Lista dos países que pediram remoção de conteúdo do Google em ordem de número de pedidos
Lista dos países que pediram remoção de conteúdo do Google em ordem de número de pedidos
O Google diz que o número de pedidos de remoção de conteúdo é especialmente alto no Brasil por conta da popularidade do Orkut, sua rede social, no país.

Atrás do Brasil aparece a Alemanha, com 125 pedidos dos quais 86% foram considerados, Estados Unidos, com 92 pedidos e um percentual de remoção de 63%, e Coreia do Sul, com 88 solicitações e uma taxa de conteúdos removidos idêntica à americana.

A companhia de Mountain View, na Califórnia, também publicou as estatísticas sobre os pedidos dos governos no primeiro semestre de 2011 para acessar os dados de usuários.
Os Estados Unidos lideram a lista, com 5.950 solicitações e uma taxa de aceitação de 93% dos pedidos. Em segundo lugar figura a Índia, com 1.739 solicitações das quais 70% obtiveram aceitação, e no terceiro posto aparece a França, com 1.300 pedidos de dados e atendimento a 48%.

Na América Latina, o Brasil é também o país mais ativo no pedido de dados sobre usuários: apresentou 703 solicitações no primeiro semestre do ano, das quais 87% obtiveram resposta.

Folha.com

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