[leia] Apodi prepara 2ª fase da campanha de vacinação contra a poliomielite

APODI – Tudo pronto para a realização da 2ª Fase da Campanha de Vacinação Poliomielite que acontece neste sábado, 19. A meta da Prefeitura do Apodi e Ministério da Saúde, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, é vacinar 95% dos menores de 5 anos, totalizando aproximadamente 2.721 crianças apodienses.

Conforme o secretario de Saúde de Apodi, Ivanildo Lima serão montados postos fixos de vacinação contra a pólio e multivacinação, além de postos volantes que estarão presentes no centro da cidade. A 2ª etapa da vacinação terá um ambiente bem alegre com balões, palhaços e farta distribuição de bombons e pirulitos. “Os postos de vacinação serão no Hospital Regional Helio Morais Marinho, Escola Estadual Ferreira Pinto, Centro de Saúde, Maternidade Claudina Pinto, Lar da Criança Pobre IPE, CAIC, e Escola Estadual Gerson Lopes e estarão em funcionamento das 8 às 17 horas”, garantiu Ivanildo Lima.

Funcionando no Centro de Saúde de Apodi, o setor de vacinação é coordenado pela enfermeira, Leyla Kaline, que já preparou todos os profissionais que vão atuar na 2ª fase da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite. “A primeira fase que foi realizada em agosto foi cumprida todas as metas preconizadas pelo o Ministério da Saúde, e nesta segunda fase estamos confiantes que cumpriremos com as metas exigidas”, disse a coordenadora Leyla Kaline.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a meta da segunda fase em Apodi serão 484 crianças menores de um ano, e 2.237 crianças de 01 ano a 04 anos 11 meses e 29 dias. Totalizando 2.721 crianças vacinadas em nosso município.

Conhecida popularmente como paralisia infantil, a poliomielite é uma doença causada por vírus. É contagiosa e, na forma mais grave, pode deixar seqüelas permanentes. A facilidade de movimentação das pessoas de um lugar para outro no mundo favorece a disseminação desse vírus, que pode ser reintroduzido em um país que já não apresente mais casos.

Desde 1980, o Brasil realiza, anualmente, os dias nacionais e, graças a esse esforço, desde 1989, o País não registra nenhum caso da doença. Mesmo assim, há necessidade da manutenção da vacinação anual.

A escolha da vacina oral contra a poliomielite, ao longo dos anos, tomou como base estudos sobre riscos e benefícios. Como é de fácil administração, tem boa receptividade por parte da população, que vai aos postos para tomar "as gotinhas". Além disso, possibilita a imunização dos contatos das pessoas vacinadas, em razão da disseminação dos poliovírus no meio ambiente mantendo o status de eliminação da doença. A eficácia da vacina, em torno de 90% a 95%, confere proteção contra os três tipos de poliovírus.