quarta-feira, 1 de julho de 2009

[leia] Real faz 15 anos e trabalhador comemora o aumento da renda

Criação de emprego também subiu: em 94, 29,7% das pessoas trabalhavam com carteira assinada; em 2007, 35,7%



Quem deve estar comemorando o aniversário de 15 anos do Plano Real é o trabalhador brasileiro. Isso porque a moeda, implementada em 94, gerou mais empregos formais, desconcentrou e elevou a renda.

Para se ter uma ideia do impacto positivo que o Plano gerou na vida dos trabalhadores brasileiros, no primeiro ano da implementação do Real, 29,7% das pessoas trabalhavam com carteira assinada. Esse número pulou para 35,7% em 2007, de acordo com a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Além disso, também houve uma queda no número de pessoas inseridas no mercado informal de trabalho, constata o gerente da PME, Cimar Azeredo, segundo a Agência Brasil. A desconcentração da renda também foi uma das consequências do novo plano, para Azeredo. Desde o seu lançamento, o índice Gini (que mede o grau de distribuição de renda) vem apresentando queda.

Renda elevada

Apesar disso, Azeredo lembra que a renda ainda é muito concentrada na região Nordeste, onde também há um índice elevado de empregos informais. Segundo ele, isso se deve ao próprio arranjo estrutural da região e para haver mudanças, essa estrutura tem de ser modificada, como "a própria escolaridade, o perfil do mercado de trabalho da região".

Ele salientou que um dos fatores que também ajudou a elevar a renda do trabalhador é o plano do Governo de distribuição de renda, como o Bolsa Família. Para ele, o projeto ajuda a angariar o poder de compra da população de baixa renda. "A população que antes fazia um trabalho de empreitada por conta própria, por qualquer preço, hoje tem o poder de escolha.

[Os programas sociais] deram poder de negociação e barganha a essa população", afirmou, segundo a Agência Brasil.

Reflexos positivos

Para Azeredo, de maneira geral, a implantação da nova moeda vem apresentando aspectos positivos, apesar do cenário econômico instável. "Não estamos imunes à crise, mas, pelo menos, não estamos sentindo fortemente os efeitos dela, por enquanto".

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