[leia] Mãe ameaça ir à promotoria para garantir o estudo de seus filhos
De bicicleta, ela se desloca três quilômetros
Depois do percurso de bicicleta, ela pega o transporte escolar
No dia 10 dia, maio, publicamos aqui a história da garotinha Letícia, de 06 anos, que mora na lagoa do Feijão e que todos os dias se desloca mais de 3 km, de bicicleta, até pegar o transporte escolar, para freqüentar a escola, já que o carro que transporta os estudantes só vai até a Lagoa Vermelha, onde está localizada a escola.
Apesar da repercussão que teve a história de luta e determinação dessa garota para realizar seu sonho de estudar, ela continua fazendo o mesmo trajeto, todos os dias, saindo de casa às 6h da manhã, atravessando lama, mato e gado bravo, para chegar até a sala de aula. Até o momento, nenhuma providência foi tomada para garantir o direito fundamental de uma criança, que é o direito de estudar.
Ontem, o presidente da Câmara, João Evangelista esteve na casa de Letícia para saber se a secretaria de Educação do município tinha tomado alguma providência para facilitar a vida dessa criança. “Medidas simples, como uma gratificação para que o motorista aumentasse o percurso do carro em poucos quilômetros, resolveria um problema tão sério como negar o direito à educação e à dignidade de uma criança”, lamenta o presidente.
O descolamento da garota por si só já é um problema que sensibilizou os vereadores, mas acrescente-se a isso, a falta de merenda escolar, para uma criança que pedala três quilômetros de bicicleta e sai de casa ao amanhecer do dia. A professora Cineide confirmou que há alguns dias que os alunos são liberados mais cedo por falta de merenda.
E apesar de toda essa dificuldade para freqüentar a escola, o sonho de Letícia pode ficar mais distante ainda, porque a escola pode ser fechada e os alunos transferidos para o assentamento Paraíso, distante 7 km da Lagoa do Feijão. Um drama a mais para essa garotinha que só quer aprender a ler e como ela costuma dizer “ser letrada”.
A escola da Lagoa Vermelha existe há 15 anos e tem apenas 16 alunos. A intenção da secretaria de educação é juntar esses alunos aos 9 existentes no assentamento Paraíso, que estão com uma professora bolsista. Dessa forma, a professora iria ensinar no Paraíso e Letícia e os seus colegas teriam que se deslocar até lá.
A medida está deixando os pais revoltados e ameaçam tirar as crianças da escola. De acordo com a professora, a secretária de educação Mara Marlizete alega que problemas burocráticos impedem que o problema seja resolvido. Sem saber a quem recorrer, os pais marcaram uma reunião com os Vereadores em Ação para sexta-feira, à tarde e ameaçam ir à promotoria para garantir o direito de seus filhos estudarem.
Apesar da repercussão que teve a história de luta e determinação dessa garota para realizar seu sonho de estudar, ela continua fazendo o mesmo trajeto, todos os dias, saindo de casa às 6h da manhã, atravessando lama, mato e gado bravo, para chegar até a sala de aula. Até o momento, nenhuma providência foi tomada para garantir o direito fundamental de uma criança, que é o direito de estudar.
Ontem, o presidente da Câmara, João Evangelista esteve na casa de Letícia para saber se a secretaria de Educação do município tinha tomado alguma providência para facilitar a vida dessa criança. “Medidas simples, como uma gratificação para que o motorista aumentasse o percurso do carro em poucos quilômetros, resolveria um problema tão sério como negar o direito à educação e à dignidade de uma criança”, lamenta o presidente.
O descolamento da garota por si só já é um problema que sensibilizou os vereadores, mas acrescente-se a isso, a falta de merenda escolar, para uma criança que pedala três quilômetros de bicicleta e sai de casa ao amanhecer do dia. A professora Cineide confirmou que há alguns dias que os alunos são liberados mais cedo por falta de merenda.
E apesar de toda essa dificuldade para freqüentar a escola, o sonho de Letícia pode ficar mais distante ainda, porque a escola pode ser fechada e os alunos transferidos para o assentamento Paraíso, distante 7 km da Lagoa do Feijão. Um drama a mais para essa garotinha que só quer aprender a ler e como ela costuma dizer “ser letrada”.
A escola da Lagoa Vermelha existe há 15 anos e tem apenas 16 alunos. A intenção da secretaria de educação é juntar esses alunos aos 9 existentes no assentamento Paraíso, que estão com uma professora bolsista. Dessa forma, a professora iria ensinar no Paraíso e Letícia e os seus colegas teriam que se deslocar até lá.
A medida está deixando os pais revoltados e ameaçam tirar as crianças da escola. De acordo com a professora, a secretária de educação Mara Marlizete alega que problemas burocráticos impedem que o problema seja resolvido. Sem saber a quem recorrer, os pais marcaram uma reunião com os Vereadores em Ação para sexta-feira, à tarde e ameaçam ir à promotoria para garantir o direito de seus filhos estudarem.
Fonte: Vereadores em Ação.
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