terça-feira, 4 de novembro de 2008

[leia] Planalto já estuda brecha para a infidelidade partidária

Tão proclamada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como uma urgência para o país, a reforma política pode até ser votada no Congresso no fim do ano ou no início de 2009. O problema é de que forma o texto do projeto do Executivo chegará aos parlamentares. A proposta do governo é permitir aos políticos que troquem de partido até um ano antes das eleições. Ou seja, uma fidelidade partidária um tanto quanto fictícia. O jornal diz que, "dessa forma, os governistas atenderiam ao próprio interesse para continuar atraindo parlamentares da oposição para partidos aliados". "Além disso, driblariam dificuldades impostas pelo Congresso ao colocar uma data para além da próxima eleição a fim de que outras iniciativas passem a vigorar, numa forma de vencer a resistência de parlamentares contrários a mudar regras que os prejudiquem”. Entre essas regras incômodas que ficariam para depois estão a cláusula de barreira, o financiamento público de campanha e a votação em lista fechada. Um troca-troca bom para todos - quer dizer, bom para os interesses de alguns.

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