[leia] Itaú e Unibanco: os bastidores
Depois do baque da notícia de que Itaú e Unibanco tinham acertado uma fusão, surgiram hoje os relatos de como se deu essa negociação que levou à criação da maior instituição financeira do Hemisfério Sul. E a discrição foi decisiva para que a operação se concretizasse: os presidentes do Itaú, Roberto Setubal, e do Unibanco, Pedro Moreira Salles, são vizinhos em São Paulo, mas preferiram se reunir para discutir a fusão na casa de um outro executivo, para não levantar suspeitas. "Nessa megafusão não participaram banqueiros de investimento nem advogados terceirizados. Tudo foi feito em casa", diz o jornal.
A colunista Sonia Racy, do Estadão, diz que a conversa definitiva entre Setubal e Moreira Salles adentrou a madrugada de domingo, quando os dois lembraram os pais e houve choro. Acertada a fusão, foram servidos champanhe e bem-casados. Mas que fique claro: o Itaú terá 61,5% das ações ordinárias (com direito a voto) e 100% das preferenciais. "Embora anunciada como fusão de iguais, a impressão que fica é a de que o Itaú comprou o Unibanco", escreveu o analista Victor Martins, do Safra.










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