[leia] Financiamento de campanha: Pra que serve o dinheiro?
Mas, e quem perde? Me chamou a atenção a reclamação de alguns comerciantes que diziam ser financiadores de campanhas eleitorais municipais e até estaduais, mas que as últimas derrotas o deixaram em situação difícil, e reclamam que nunca são consultados pelos políticos na hora de tomarem decisões políticas. Quando se fala em dinheiro para campanha não tem que ser obrigatoriamente para compra de votos, pois todos sabem o custo que é manter-se na disputa por 3 meses, com comícios, passeatas, carreatas, visitas em bairros e comunidades, especialmente num município enorme como é Apodi. Os gastos com palanques, equipamentos de som, combustíveis, contratos com locutores, comitês, santinhos, adesivos, camisetas, pessoal que trabalha no dia da eleição, pessoal que trabalha em comitês, bebidas em dia de comício, isso sem falar no assistencialismo que impera no período eleitoral, já que uma enorme parcela de pessoas que passam por necessidades se aproveitam do período em que os políticos precisam do povo para pedir ajuda. E não estou falando, ainda, em compra de votos, pois todos sabem que é uma prática existente, nem sempre provada, mas existe, em menor ou maior escala.
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