terça-feira, 14 de agosto de 2012

[leia] Impactos socioambientais das Indústrias da cal, no Distrito de Soledade - Apodi/RN

A atividade de produção da cal, incluída nas indústrias de minerais não-metálicos, tem como matéria-prima principal o calcário, sendo esse recurso de grande abundância na região da Chapada do Apodi, no Estado do Rio Grande do Norte. Este trabalho tem por objetivo descrever o processo produtivo da indústria da cal no Distrito de Soledade, localizado no município de Apodi – RN, bem como apontar os principais os impactos socioambientais dessa atividade. Os dados primários foram obtidos por meio de questionários aplicados com a população e as indústrias da cal da área de estudo. Em seguida, foram realizadas visitas in loco, com a finalidade de identificar os impactos socioambientais pelo método de avaliação de impacto: check-list. Verificou-se que a ocorrência do calcário é conhecida há muito tempo, tornando-se uma das principais atividades econômicas da região, sendo a principal fonte de renda e emprego para a comunidade que reside no Distrito de Soledade. No entanto, foi percebido que a atividade da cal é degradante, uma vez que além da exploração dos recursos naturais, como o calcário, há ainda a extração da vegetação nativa como fonte energética. Constatou também um quadro alarmante sobre as condições de trabalho das industriais da referida pesquisa, já que os trabalhadores não recebem nenhum tipo de treinamento em segurança, saúde e meio ambiente; não utilizam equipamentos de proteção individuais e; não possuem nas instalações das indústrias, banheiros, bebedouros ou refeitórios. Para tanto, aponta como solução para a problemática a adoção de políticas públicas sobre manejo florestal da caatinga; melhoria nas condições de trabalho e práticas ambientais das indústrias.


Luanna Lívia Gurgel - Graduada em Gestão Ambiental pela UERN.
Jorge Luis de Oliveira Pinto Filho - Professor da UERN 

Clique aqui para ver mais sobre o tema.

1 Comentário:

Anônimo disse...

Infelizmente é um fato esta matéria, o Ministério Público passou longe de atuar nessa tão castigada comunidade!.

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