sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

[leia] Apagão no Nordeste

A pane que atingiu Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Sergipe, Piauí e Rio Grande do Norte ocorreu devido a uma falha no circuito eletrônico da subestação Luiz Gonzaga, no município de Jatobá, em Pernambuco. A informação é do diretor de operações da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco, Mozart Bandeira Arnaud.

De acordo com o diretor, a energia já foi restabelecida em todos os estados atingidos, podendo haver falhas pontuais que deverão ser corrigidas.

A assessoria de imprensa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) afirmou que está em processo de apuração do ocorrido e deve se manifestar ainda nesta sexta sobre as causas do apagão. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) disse que aguarda um relatório detalhado do ONS para fornecer informações oficiais sobre o apagão.

FONTE: G1.globo.com
"A fragilidade do sistema interligado de transmissão de energia volta a se revelar", analisou o ex-secretário de Energia do Rio Grande do Norte - e estudioso do assunto -, Jean-Paul Prates, que fez uma análise do apagão que deixou o Nordeste no breu por umas quatro horas.

O problema, causado por uma linha de transmissão entre as cidades de Sobradinho (BA) e Petrolândia (PE) que apresentou defeito, "derrubou" a subestação da usina de Usina de Luiz Gonzaga; pelo fato do sistema elétrico ser interligado, na sequência foram "desligadas" as usinas de Xingó e Paulo Afonso. No fim, todas as usinas do Nordeste foram desligadas, e quase toda a região ficou no escuro, salvo as regiões do Maranhão e do Piauí que são abastecidas pela usina de Tucuruí.

"FIca claro que a região que mais cresce no País ainda não conseguiu a solidez sistêmica necessária para ter segurança energética total", considerou Prates, via twitter. Para ele, isto realça ainda mais a importância da chamada geração distribuída de energia e das usinas eólicas em terras potiguares e no Ceará.

"Desde 2011, o Nordeste cresce a uma média de 4,2% contra 2,3% do país. O sistema interligado não acompanhou isso?", indagou. "Por isso o Rio Grande do Norte e o Ceará foram buscar alternativas. Mesmo assim, ainda teremos que lidar com algumas precariedades no sistema de transmissão até que as novas linhas de transmissão e ICGs fiquem prontas". Afirmou.

FONTE: minuto.com

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