[leia] Um comunista potiguar rumo ao Senado
"Pré-candidato ao Senado pelo PCdoB/RN, o publicitário Sávio Hackradt conta como iniciou sua militância política, revela um pouco dos bastidores do poder em Brasília - onde viveu na época da redemocratização do país - e comenta o cenário político do Rio Grande do Norte. Nesta entrevista ele fala com entusiasmo da experiência como jornalista, defende a renovação da política potiguar e avisa que os comunistas não subirão num palanque dominado pelos "conservadores". "Não é possível ficar só os conservadores. O Rio Grande do Norte precisa de um novo caminho na política."
Nasemana - Quem é Sávio Hackradt?
Sávio Hackradt - Eu sou natalense, nasci na Rua Trairi, quase na subida do Morro de Mãe Luiza. Morei ali até os 25 anos. Saí de lá quando casei com Dodora Guedes, jornalista e mãe de nossos três filhos. Passei minha infância em Petrópolis. Fiz o primeiro e o segundo ano primário no antigo Colégio 7 de Setembro, que hoje nem existe mais.
Depois fiz o terceiro ano primário no Colégio Marista. Minha formação foi dentro do Colégio Marista. De lá saí para a UFRN. Fiz meu primeiro vestibular e passei em Estatística, mas só aguentei três ou quatro meses. No ano seguinte eu fiz Jornalismo, e me formei em 1980. Na UFRN eu me encontro com o PCdoB, através de Glênio Sá [estudante, principal dirigente do partido no RN], que tinha acabado de sair da prisão e tinha sofrido muito com a tortura.
Com Glênio, a gente começa a construir o partido. Já na universidade eu fui liderança estudantil, liderei greves, movimentos, passeatas; era plena ditadura naquela época. Então, eu estava na frente dos principais movimentos estudantis da UFRN. Eu já estava na atividade política ali com o PCdoB. O partido era clandestino. A gente passou a atuar nos sindicatos rurais, sindicatos urbanos e fazer política, lutar contra a ditadura, fazer o movimento pela anistia.
...
Nasemana - Como nasceu a candidatura logo ao Senado e pelo PCdoB?
SH - A política é uma coisa que corre nas minhas veias. Eu tenho prazer em fazer a política. Então, já convivi em todo tipo de campanha. Por que não ao Senado? Antes de perguntar por que ao Senado, é preciso perguntar por que não ao Senado. Você veja o seguinte: o senador José Agripino começou a carreira política dele logo nomeado prefeito de Natal.
Se ele pode isso, por que um cidadão não pode [se candidatar]? Eu, como qualquer outro cidadão, tenho direito. Eu tenho conhecimento da política, conheço a política do Rio Grande do Norte. Apesar de eu ter ido morar fora, profissionalmente, politicamente, eu nunca saí daqui.
Nasemana - Qual a motivação para encarar essa candidatura?
SH - O Rio Grande do Norte precisa de alguém que desafie o status quo político. O Rio Grande do Norte precisa de um novo caminho na política. Não é possível que somente esses que estão aí há quase 40 anos no poder, se revezando de cadeira, continuem do mesmo jeito. É preciso modificar isso, é preciso alguém ousar.
O PCdoB entendeu que chegou a hora de ousar. O partido me convidou e eu aceitei o desafio, porque a briga é com gente grande. É ótimo enfrentar grandes desafios. A minha vida foi de enfrentar grandes desafios. Por que não enfrentar três ex-governadores? São duas vagas. Eu preciso de um voto, não preciso de dois. "
Nasemana - Quem é Sávio Hackradt?
Sávio Hackradt - Eu sou natalense, nasci na Rua Trairi, quase na subida do Morro de Mãe Luiza. Morei ali até os 25 anos. Saí de lá quando casei com Dodora Guedes, jornalista e mãe de nossos três filhos. Passei minha infância em Petrópolis. Fiz o primeiro e o segundo ano primário no antigo Colégio 7 de Setembro, que hoje nem existe mais.
Depois fiz o terceiro ano primário no Colégio Marista. Minha formação foi dentro do Colégio Marista. De lá saí para a UFRN. Fiz meu primeiro vestibular e passei em Estatística, mas só aguentei três ou quatro meses. No ano seguinte eu fiz Jornalismo, e me formei em 1980. Na UFRN eu me encontro com o PCdoB, através de Glênio Sá [estudante, principal dirigente do partido no RN], que tinha acabado de sair da prisão e tinha sofrido muito com a tortura.
Com Glênio, a gente começa a construir o partido. Já na universidade eu fui liderança estudantil, liderei greves, movimentos, passeatas; era plena ditadura naquela época. Então, eu estava na frente dos principais movimentos estudantis da UFRN. Eu já estava na atividade política ali com o PCdoB. O partido era clandestino. A gente passou a atuar nos sindicatos rurais, sindicatos urbanos e fazer política, lutar contra a ditadura, fazer o movimento pela anistia.
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Nasemana - Como nasceu a candidatura logo ao Senado e pelo PCdoB?
SH - A política é uma coisa que corre nas minhas veias. Eu tenho prazer em fazer a política. Então, já convivi em todo tipo de campanha. Por que não ao Senado? Antes de perguntar por que ao Senado, é preciso perguntar por que não ao Senado. Você veja o seguinte: o senador José Agripino começou a carreira política dele logo nomeado prefeito de Natal.
Se ele pode isso, por que um cidadão não pode [se candidatar]? Eu, como qualquer outro cidadão, tenho direito. Eu tenho conhecimento da política, conheço a política do Rio Grande do Norte. Apesar de eu ter ido morar fora, profissionalmente, politicamente, eu nunca saí daqui.
Nasemana - Qual a motivação para encarar essa candidatura?
SH - O Rio Grande do Norte precisa de alguém que desafie o status quo político. O Rio Grande do Norte precisa de um novo caminho na política. Não é possível que somente esses que estão aí há quase 40 anos no poder, se revezando de cadeira, continuem do mesmo jeito. É preciso modificar isso, é preciso alguém ousar.
O PCdoB entendeu que chegou a hora de ousar. O partido me convidou e eu aceitei o desafio, porque a briga é com gente grande. É ótimo enfrentar grandes desafios. A minha vida foi de enfrentar grandes desafios. Por que não enfrentar três ex-governadores? São duas vagas. Eu preciso de um voto, não preciso de dois. "
Confira a matéria por completo no site: http://www.nominuto.com/noticias/politica/um-comunista-potiguar-rumo-ao-senado/44082/
Lembre-se o seu voto é a única arma que podemos ultilizar contra as barbaridades que você assiste todos os dias nos jornais.O país tem a "cara " que nós o damos. Qual será a cara que você escolherá para ele esse ano?
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