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Programa uniformizado
O governo federal vai financiar uniformes para os alunos da rede pública de ensino. Ainda neste ano, o Ministério da Educação (MEC) lança o programa que vai atender, em 2010, 50 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio. A manchete da Folha (para assinantes) nota que em ano eleitoral, os alunos vão vestir os uniformes que terão logotipos do governo federal, do MEC e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A iniciativa da aquisição deverá partir dos Estados e municípios, que optarão por aderir ao programa. Ao governo federal caberá facilitar e centralizar a compra, por meio de pregão eletrônico, segundo a manchete da Folha. O dinheiro virá de diversas fontes: dos Estados e municípios, da União e do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Influência garantida
Entre os 100 parlamentares brasileiros mais influentes, 70 são da base aliada do governo, uma proporção que nunca foi tão grande no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo O Globo, isso não acontece apenas pelo fato de a base ser maior do que a oposição (10 dos 14 partidos listados no levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). A forma como atua a oposição também colabora para sua baixa influência. “A oposição adotou a ética da convicção, o que for interesse do governo não é de meu interesse”, afirma o analista político Antônio Augusto de Queiroz. Confira a lista dos parlamentares mais influentes.
Royalties nas alturas
Em seis anos, os repasses de royalties pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) para prefeituras, especialmente no Nordeste, aumentou 792%. O valor saltou de R$ 16,1 milhões em 2002, para R$ 143,9 milhões, nos primeiros seis meses de 2008. A primeira causa foi o aumento de liminares judiciais, mas uma sindicância aponta também que procuradores da própria ANP aprovaram pagamentos superiores aos determinados pela Justiça. A sindicância surgiu de um estudo do aumento de liminares pedido pelo diretor da ANP, Victor Martins, em março de 2008. Um ano depois, ele seria acusado, por um falso dossiê, de beneficiar com aumento de royalties municípios clientes da Análise Consultoria, empresa que tem em sociedade com sua esposa. A Polícia Federal apontou um ex-agente, da Assessoria de Inteligência da ANP, como o autor do falso dossiê. As informações são do Estadão.
Grande escala
O governo quer implantar em apenas 14 meses uma rede de fibra óptica que vai levar acesso à internet em alta velocidade para 76% do território brasileiro. A rede, que faz parte do plano de inclusão digital, está orçada em R$ 1,1 bilhão, vai interligar mais de 4.200 municípios e levar a banda larga para 162 milhões de pessoas (87% do total da população). A manchete do Valor Econômico lembra que o Brasil, apesar de ser o país mais rico da América Latina, tem baixo índice de disseminação da banda larga, que chega a apenas 5,2 habitantes em cada 100. No Chile, essa relação é de 8,5%. Na Argentina, 7,8%. Para colocar o plano em prática, só falta o governo decidir quem vai administrar a rede. A alternativa que mais vem ganhando força, segundo o jornal, é ressuscitar a antiga Telebrás, cuja holding foi mantida mesmo após a privatização do sistema nacional de telefonia, em 1998.
Limites para Alagoas
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai trabalhar nos próximos quatro meses para definir os limites geográficos de mais da metade dos municípios de Alagoas. O Estado sofre há anos com disputas políticas e jurídicas entre cidades e povoados. A situação ficou mais grave recentemente, quando as brigas extrapolaram a divisa com o Pernambuco: pelo menos três pontos serão analisados pelo IBGE. De acordo com o portal UOL, a maior parte dos casos diz respeito a povoados, mas dois deles afetam a capital, Maceió. Em um dos processos, três municípios querem saber a qual pertence o bairro Santos Dumont, com 15 mil habitantes. “Ninguém sabe se a área é de Maceió, Satuba ou Rio Largo”, diz Geraldo de Majella, presidente do Instituto de Terras de Alagoas. A população sofre com a indefinição, já que deixa de receber recursos públicos.
Câncer passa de mãe para feto
Um grupo de cientistas britânicos e japoneses conseguiu provar pela primeira vez que células de câncer podem ser passadas da mãe para o feto. Há anos havia a suspeita de que as células do câncer poderiam ser transmitidas no útero. De acordo com o britânico The Guardian (em inglês), em pelo menos 17 casos estudados se desconfiava da transmissão. Eram casos de leucemia e melanoma. Mas até agora ninguém havia conseguido comprovar a teoria e nem explicar como as células migravam para o feto. Esse grupo de cientistas registrou células de leucemia conseguindo ultrapassar a barreira da placenta. A descoberta é fundamental para o avanço dos estudos sobre a cura da doença.
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