[leia] Tapa, murro e areia

Universitários em alerta.

Destino: Os onibus vão parar?

Ontem à noite, na ida para Mossoró, foi um fuá dos diabos no ônibus de Magnildo. Os cursistas e os universitários começaram a desentender-se e foi aquele bate boca, o motivo? Superlotação.

O ônibus de Magnildo está transportando aproximadamente 95 pessoas, o que é um absurdo. A polêmica de ontem, foi à entrada de mais um passageiro que faz curso em Mossoró, a revolta dos universitários é que a superlotação está causando transtornos e prejuízos enormes aos estudantes que chegam atrasados e não tem espaço dentro do ônibus nem pra ir em pé no corredor.

Os Universitários estão apreensivos pela noticia da possibilidade do transporte parar, justamente nesse período em que a UERN está encerrando o primeiro semestre do ano.

O bate boca de ontem iniciou devido um comentário feito pelo cursista, que disse: “estou aqui a mando de Mara e Klinger”... e completou com ironia: “se a prefeitura não mandar aqui quem vai mandar?!”

A resposta caro nobre colega, é fácil de entender. É claro e obvio que a prefeitura não tem nenhum poder de influencia no transporte universitário, até porque nós contribuímos com aqueles prometidos 20,00 R$, (promessa não cumprida de Campanha), então somos nós que mandamos no onibus.

A prefeitura tem a sua contrapartida, mas é bom lembrar que sempre houve essa contrapartida e que segundo a constituição federal é direito do Estado dar-nos um mínimo de assistência na educação.

Por tanto caro amigo, não vamos puxar para o lado pessoal e partidário, não é simplesmente porque sou eleitor da prefeita que passarei por cima de uma discussão de mais de 10 anos.

Não podemos permitir que pessoas pensem assim, não podemos jamais nem por um instante, aceitar tamanho afronto.

O transporte é destinado aos estudantes, esses que sejam cursistas ou universitários, mas não podemos deixar que os partidarismos de cores de bandeiras influenciem em nossas decisões.

Existe uma entidade que nos representa, existe um grupo que discute política estudantil e é preciso respeito aos estudantes.

Jerlândio Moreira Acadêmico de Ciências Sociais - UERN