segunda-feira, 10 de agosto de 2009

[leia] A gripe, as estatísticas e a paranoia

O Ministério da Saúde já não consegue acompanhar, em suas compilações diárias, o avanço mortal do vírus A(H1N1). Segundo O Globo (para assinantes) em sua edição desta segunda-feira, o número real de mortos já é pelo menos o dobro do oficial. No fim de semana, a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul confirmou mais 11 mortes por gripe suína. Na Paraíba, foi registrada a quarta morte do Nordeste. Com isso, o número de vítimas fatais chega a cerca de 195. O Ministério da Saúde divulgou oficialmente até agora 96 mortes. Uma atualização dos dados deve ser publicada na quarta-feira. O mesmo fenômeno ocorreu na Argentina, onde as estatísticas do governo estavam sempre defasadas em relação à realidade. No Paraná, Estado em que o número de casos é particularmente alto, a paranoia já levou uma juíza a mandar distribuir máscaras à torcida em um jogo do Coritiba. Agora, os bancos estão na mira, informa a Agência Brasil. A partir desta segunda, as agências bancárias de Curitiba estão obrigadas, por determinação judicial, a monitorar o fluxo de pessoas, permitindo o ingresso de dez clientes a cada quatro caixas. Para agências que têm de cinco a oito caixas será permitida a entrada de 20 clientes.

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