sábado, 22 de agosto de 2009

[leia] “Entre eu e vós”

Em um caminho de espinhos e sofrido

Num lago reluzente e encantado

Pela estrada da solidão e do gemido

Na triste figura caminho agora desolado.

Cercado de uma selva de concreto

Estava ela, linda e sozinha, parecendo me chamar

Ao sentir sua beleza e seu perfume mais de perto

Coberto de medo e frio se enfureceu o mar.

O tempo sem ti agora tortura quando passa

Nua ficou sua lembrança em minha mente

Mais pareço um caçador sem sua caça

Ou escolhi a pessoa errada entre tanta gente

Naquele local longe de tudo que se possa imaginar

Onde viviamos um amor que até os anjos vieram sentir.

Entre a solidão e o tempo que apenas teimava em não passar

Um vento saiu duma nuvem, gelando aquela que deixei partir.

Enquanto ouvia a música dos vácuos que compõem o universo,

Assustei-me com um vento gélido que saiu duma nuvem, eu confesso.

Temi cravar meu amor num sepulcro quando os anjos vieram nos invejar

E quase me aborreci esquecendo a mulher que eu não soube amar!

Bruno Coriolano

Quinta-feira, 13 de agosto de 2009,

23h52m. Mossoró-RN.

Feita, exclusivamente a pedidos, para o espetáculo “entre eu e nós”.

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