quinta-feira, 20 de agosto de 2009

[leia] Curtas

O PT estremece com Sarney
Obedecendo a ordens diretas do Palácio do Planalto, os três senadores do PT no Conselho de Ética votaram a favor de José Sarney (PMDB-AP) e ajudaram a manter arquivados todos os 11 processos contra o presidente da Casa. O resultado abriu uma crise sem precedentes na bancada petista, informa o Estadão. Flávio Arns (PT-PR) anunciou que deixará o partido. Aloizio Mercadante (PT-SP), líder do partido que ameaçou deixar o cargo há dois dias, diz que fica, mas está isolado pelo Planalto. “O PT jogou a ética no lixo e vai ter de achar outra bandeira”, disse Arns. A oposição também criticou o posicionamento do partido. “O PT arrebentou a sua história”, afirmou o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). O arquivamento das denúncias contra Sarney foi determinado horas antes da reunião do Conselho de Ética, na sede provisória do governo Lula, com seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho. Alguns senadores, conta a manchete da Folha (para assinantes), votaram constrangidos, fora do microfone. Em seguida, conforme combinado entre governo e oposição, PT e PMDB votaram a favor do arquivamento do processo contra o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM). José Sarney e sua tropa de choque consideraram resolvida a crise do Senado.

O PT estremece sem Marina
Horas antes do desfecho do caso José Sarney no Senado, a senadora Marina Silva dava o primeiro sinal do que o PT vai ter de enfrentar a partir de agora ao anunciar sua saída do partido, depois de 30 anos de militância. “Não tenho mais a ilusão de partidos perfeitos”, disse ela. Em carta enviada ao presidente do PT, Ricardo Berzoini, Marina afirmou que não há mais espaço dentro do partido para suas ideias. Nascida na Amazônia (morou no interior do Acre até os 16 anos, quando foi alfabetizada), Marina filiou-se ao PT em 1985 e ajudou a fundar o partido do Acre. Em 1995 chegou ao Senado e foi reeleita em 2002, mas deixou o cargo para assumir o Ministério do Meio Ambiente, onde entrou em choque direto com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do governo Lula ao Planalto. Na época do embate, como lembra a Folha (para assinantes), Marina chegou a afirmar que “perdia o pescoço, mas não perdia o juízo”.

Gripe suína?
O PMDB fechou com o governo apoio no Congresso para a volta da cobrança da CPMF, agora batizada de CSS (Contribuição Social da Saúde). O PMDB é o maior partido no Congresso. Ontem, em reunião com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, ficou decidido que a votação do projeto que traz de volta o tributo será retomada. No ano passado, o governo chegou a colocar em votação um texto base, mas ela foi interrompida por risco de derrota. O discurso do PMDB agora é que a Saúde precisa de mais recursos por causa da gripe suína. O projeto, que também tem o apoio do PT, deve ser votado na Câmara até o final de setembro e, se aprovado, ainda irá ao Senado, informa a Folha (para assinantes). A nova alíquota deve ser de 0,1% sobre as transações financeiras.

1 Comentário:

Anônimo disse...

Apocalípticamente, como um clip de ação,
Um clic seco um revólver, aponta em meu coração
O caso Sudam, Maluf Lalau, Barbalho Sarney, e quem paga o jornal?
É a propaganda, pois nesse país é o dinheiro que manda
E Juram que não corrompem ninguém, agem assim, pro seu próprio bem,
São tão legais, foras da lei, e pensam que sabem de tudo,
O que eu não sei, eu sei

Nesse mundo assim, vendo esse filme passar,
Assistindo ao fim, vendo o meu tempo passar

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