sexta-feira, 26 de junho de 2009

[leia] Sarney se diz vítima da mídia

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse ontem que é vítima de “campanha midiática”. Ele relacionou a suposta perseguição ao seu apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que defendeu mais uma vez o aliado. Segundo a Folha (para assinantes), em reunião reservada, Lula recomendou a sua equipe “tentar segurar” Sarney. O presidente afirmou que não entende por que as pessoas ficam um mês “tratando de coisas menores” em um país com “coisas importantes para fazer”. De acordo com o jornal, a família de Sarney emprega mais nove aliados no Senado (somente para assinantes). E Agaciel Maia, ex-diretor-geral da Casa, principal suspeito de produzir atos secretos, solicitou licença-prêmio por assiduidade. Durante o afastamento de 90 dias, ele receberá o salário normalmente, como previsto na lei. Maia diz que precisa de tempo para preparar sua defesa.

1 Comentário:

Anônimo disse...

O Sr. Sarney e os seus (correligionários, seguidores, comparsas....) não deram conta que o Brasil mudou e por isto estes políticos vem adotando as mesmas práticas que os mantiveram no poder por anos e anos. O Brasil mudou não porque melhorou a qualidade dos nossos polítcos ( neste quesito desde os tempos de Rui Barbosa e temos exceções), mas devida informática e a tecnologia da informação que permite a transparência em tempo real e não dá mais para esconder a informação e manipular a opinião pública.
Como descendentes dos Donatários das Capitanias Hereditárias, dos Barões, Viscondes e Coronéis estas pessoas não se deram conta que a corte já não tem a mesma força da época do Império ou da Monarquia.Para quem teve a oportunidade de ler história da vinda da família Real para o Brasil, relatada por Laurentino Gomes no livro 1808, entende muito bem o comportamento da nossa classe dominante pois já naquela época se dizia: na corte quem rouba pouco é ladrão, quem rouba muito é Barão, quem rouba e esconde é Visconde.
Herdeiros que somos desta sociedade, em que a elite (cidadão não comum) descende daqueles acostumados a se apropriaram dos bens do Estado e o povo (cidadão comum) descende de degredados ou criminosos expulsos da corte, não esperemos por mudanças no curto prazo.
Se queremos de fato (e não por interesses imediatos) construir uma outra sociedade para os nossos descendentes, vamos ser mais criteriosos ao escolher nossos representantes, seja este o Presidente da República, o Sindico do Condomínio ou a diretoria da Associação do Bairro.

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