quarta-feira, 10 de junho de 2009

[leia] Entre eu e nós

Estarei levando esse espetáculo para Apodi nos dias 15 e 16 de agosto do corrente.

Se chama "Entre Eu e Nós"

Sinopse do Espetáculo:

O texto se passa em um ambiente onde o homem não pode se desligar, o tempo funciona como um dia artificial e interminável onde é impossível apagar a luz por falta de interruptores. Desta forma o tempo da narrativa não se conclui. Este lugar é o inferno moderno proposto por Sartre cuja figura do Diabo não existe sendo representado por Augustos – um serviçal Sarcástico mais não debochado, que conduz os condenados ao cômodo em que queimarão na luz própria da consciência. Este espaço sempre iluminado não tem regiões sombrias. Através do calor insuportável pela falta de janelas ele é semelhante à imagem do inferno tradicional: quente e sufocante, porém não haverá castigos físicos nem um torturador oficial. O salão é pequeno e mobiliado com móveis que se opõem aos novos habitantes. O lugar onde acontece todo o conflito é sempre quente e claro dando ênfase ao falso. O inferno é posto como a continuidade da vida no mundo anterior, onde também havia uma fissura entre o espaço social e profissional dos personagens. O inferno neste contexto é representado pelo número três (excluindo Augustos). Simbolicamente, o dois é o número par por excelência, neste pode haver comunhão, conjugação. O número um: número da solidão, da paz alcançada pela renúncia e pelo sofrimento. Os três representam as arestas que ferem, mas que também promovem a mudança.

Bruno Coriolano

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