segunda-feira, 27 de abril de 2009

[leia] Curtas

Gripe suína assusta o mundo

A gripe suína, uma nova variedade híbrida que se misturou aos vírus das gripes humana e aviária, está assustando vários países do mundo. No México, onde a doença se originou, o número de mortes era de 103 até o início da manhã de hoje. Nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama declarou estado de emergência após a confirmação de 20 casos de doença. Segundo especialistas ouvidos pelo The New York Times, ainda é prematuro dizer se a gripe suína tem potencial para se tornar uma pandemia (epidemia global), mas a maioria dos países já cancelou voos para o México, que estuda até paralisar todas as atividades em seu distrito federal enquanto os casos da doença não regridem. O vírus já chegou à Europa, com a confirmação do primeiro caso na Espanha. No Brasil, informa O Globo, duas pessoas com suspeita de ter contraído a gripe estavam sob observação ontem no hospital Emílio Ribas, em São Paulo, mas o Ministério da Saúde não acredita que elas tenham sido infectadas, mesmo tendo chegado recentemente do México.

A doença de Dilma diante da corrida eleitoral

O Palácio do Planalto quer passar a imagem de que a descoberta de um câncer linfático na ministra Dilma Rousseff não altera em nada o plano de fazê-la candidata à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Estadão diz que, se o prognóstico positivo informado pelos médicos se confirmar, Dilma pode antecipar sua saída do governo para janeiro, quando passaria a se dedicar exclusivamente à campanha. Mas nem todo mundo no círculo do governo está tão otimista. Segundo O Globo (íntegra para assinantes), a cúpula petista foi pega de surpresa com o anúncio do tratamento de Dilma. “Embora a primeira avaliação seja de que hoje o partido não tem alternativa viável para Dilma, nos bastidores já começaram especulações sobre um eventual plano B do presidente Lula”, diz o jornal.

Até ex-babá vira laranja no Senado

Uma reportagem da revista ÉPOCA (íntegra para assinantes) desta semana revelou que o ex-diretor de Recursos Humanos do Senado, João Carlos Zoghbi, acumulou poder e patrimônio por meios, digamos, pouco republicanos. O mais escandaloso deles envolve Maria Izabel Gomes, uma senhora de 83 anos que foi ama de leite e babá de Zoghbi e até hoje vive em sua casa em Brasília. Até os 80 anos, não tinha renda alguma. Em 2006, tornou-se sócia majoritária de três empresas que, em apenas um ano e meio, faturaram ao menos R$ 3 milhões. Segundo a revista, eram empresas de fachada, criadas pro Zoghbi para ocultar o recebimento de quantias pagas por empresários que faziam negócios com o Senado.

Mais farras com as passagens aéreas

Parece interminável a lista de uso indevido de passagens aéreas por parlamentares. A Folha (para assinantes) informa hoje que o deputado Eugênio Rabelo (PP-CE), ex-presidente do clube de futebol Ceará, bancou com dinheiro da Câmara 77 passagens para 27 jogadores e a comissão técnica do time. Os bilhetes são de 2007, emitidos no período em que ele acumulou a presidência do clube com o mandato parlamentar. Rabelo, que gastou ao menos R$ 31,2 mil de sua cota aérea com as passagens para os jogadores, admitiu o episódio, mas aparentemente não viu mal nenhum nisso. Já o Estadão mostra que alguns deputados simplesmente copiam o relatório de colegas para justificar à Câmara os gastos em missões ao exterior. Em alguns casos, o texto é um clone perfeito, sem mudar uma vírgula. A Casa não proíbe a apresentação de relatórios idênticos, mas ninguém duvida que é um pouco-caso com a prestação de contas de dinheiro público.

STF pode mudar regras de substituição de políticos cassados

O Supremo deve julgar ainda neste semestre a legalidade da determinação do Tribunal Superior Eleitoral de conduzir ao poder os segundos colocados nas eleições em caso de cassação de prefeitos e governadores – como ocorreu recentemente com Roseana Sarney (PMDB), que perdeu nas urnas do Maranhão para Jackson Lago (PDT) mas tornou-se governadora mais uma vez depois de o rival ter sido cassado. De acordo com a Folha (para assinantes), não há um consenso no Supremo sobre o entendimento do TSE, mas é certo que a decisão na Corte será apertada. Alguns ministros dizem estar incomodados com a vitória de candidatos pela via judicial, mas três dos 11 membros do Supremo também integram o TSE e, por isso, dificilmente votarão contra seus colegas de tribunal eleitoral.

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