[leia] Com novo diretor, Banco do Brasil está nas mãos do Planalto
A demissão de Antonio Lima Neto da presidência do Banco do Brasil foi encarada pelo mercado como uma intervenção do Planalto sobre o banco e fez as ações do BB caírem 8,15% no pregão de ontem da Bovespa. Aldemir Bendine, que assume o cargo, assinou um contrato de gestão em que se compromete a baixar os juros e facilitar a concessão de crédito - algo que Lima Neto se negou a fazer. Em reportagem de O Globo, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT) relatou que Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil, havia dito que não aguentava mais “discutir com presidentes de bancos públicos, porque eles pensam que são de bancos privados”. A intenção do governo é deflagrar uma “guerra de preços” com os bancos privados, aumentando a oferta de crédito. Com a crise, os bancos privados aumentaram as exigências para conceder empréstimos e financiamentos. Segundo o Correio Braziliense, os bancos privados estão boicotando o programa do governo para facilitar a compra da casa própria: eles estariam exigindo uma entrada maior do que a desejada pelo governo, de 10% do valor do imóvel.
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