terça-feira, 3 de março de 2009

[leia] Curtas

Mais uma vez, diretor do Senado sob suspeita

Considerado mais poderoso que alguns senadores, o diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, está mais uma vez na berlinda. Depois de sua sala ter sido revistada por policiais federais em 2006, durante uma operação que investigava supostas fraudes em terceirizações na Casa, Agaciel agora é acusado de ter omitido da Receita uma casa luxuosa no Lago Sul, em Brasília, avaliada entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões. O Correio Braziliense (para cadastrados) de hoje traz também a denúncia de que o diretor-geral transferiu para a Polícia Legislativa, responsável pela segurança dos parlamentares, um funcionário da gráfica da Casa, obviamente sem nenhuma qualificação para a função. Mesmo com tantos indícios de irregularidades, Agaciel tem ar de intocável no Senado. Está há 14 anos no cargo e diz que só pretende sair em 2011, no fim da gestão de José Sarney (PMDB-AP) na Presidência.


Eleições de 2006 tiveram 18 mil doadores ilegais

A informação é de uma reportagem da Folha (para assinantes). Uma investigação do Tribunal Superior Eleitoral descobriu que 18,3 mil empresas e pessoas físicas fizeram doações de campanha ilegais durante as eleições de 2006. Esse número de doadores corresponde a 13,3% do total e repassou R$ 328 milhões aos candidatos. Segundo a apuração da Receita, a pedido do TSE, algumas empresas doaram grandes quantias, mesmo já desativadas ou com declaração de lucro zero no ano anterior. Entre as pessoas físicas, muitos se declararam isentos do Imposto de Renda. O estudo vai resultar em milhares de ações de cobrança judicial desses valores movimentados de forma irregular.


Os políticos investigados pelo Supremo

Uma reportagem do jornal espanhol El País tem como tema a investigação, por parte do Supremo Tribunal Federal, de 378 políticos - 275 já investigados oficialmente e 103 ainda sob a condição de acusados. O número de investigados, referente a 2008, é quase o dobro do que foi registrado em 2007. A maioria é investigada por suspeita de desvio de dinheiro público, fraudes em licitações e crimes contra o Fisco. Segundo o jornal, "talvez o Brasil não seja o país mais corrupto do mundo, (...) mas aqui a corrupção tem duas características especiais: está incrustada nos três poderes do Estado e na polícia e é o país onde há a maior impunidade diante desse tipo de crime".

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