sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

[leia] Agrovila Palmares receberá lotes de terra

O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (Paulinho), o presidente e a tesoureira do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Eduardo Torres e Elza de Fátima Costa Pereira, estarão na Agrovila Palmares, distante 12 quilômetros da zona urbana de Apodi (5 km da comunidade de Soledade), hoje dia 16, às 15h, para doar de forma definitiva à Associação dos Trabalhadores Rurais da comunidade local, situada na Chapada do Apodi, os 350 hectares de terra que ainda se encontram em nome do Sindicato dos Metalúrgicos.

O evento contará ainda com a presença do deputado federal Betinho Rosado, dos prefeitos Goreti Pinto, de Apodi, e Braz Costa, de Felipe Guerra, vereadores, representantes de entidades da região, lideranças rurais e das famílias da Agrovila.

Palmares é fruto de um projeto idealizado no final da década de 90 pela Força Sindical e Sindicato dos Metalúrgicos, na época sob a presidência de Paulinho, que teve a parceria do Governo Federal, através do Ministério do Trabalho e Emprego, e do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Bélgica, com o objetivo de criar um modelo de assentamento rural viável e produtivo.

"A partir de 1998 foi iniciado o processo de capacitação das 30 famílias escolhidas em uma relação de 90", conta Ademar Alves Neto, primeiro presidente da associação. "Das 30 famílias capacitadas com cursos de Alfabetização, Manejo de Criações e Técnicas de Fruticultura Irrigada, entre outros, 28 foram aprovadas para receber os benefícios previstos. Em maio de 2000, cada uma dessas famílias recebeu uma casa, com televisão e bicicleta, em uma estrutura com água, luz, transporte escolar e duas matrizes de caprinos", lembra Neto.

Passados quase nove anos, todas as 28 famílias continuam vivendo na Agrovila. O casal Raimundo Nonato da Silva e Maria Gorete exemplifica bem a situação atual da comunidade. Plantando feijão e milho, e com criação de caprinos, suínos e aves, ambos se dizem satisfeitos com o que possuem. "Se não fosse esse projeto não sei como estaria minha vida hoje", comenta Gorete. Para Nonato, a esperança é que com a posse definitiva da terra as famílias possam ser beneficiadas com programas mais abrangentes de crédito rural.

É o que também pensa a atual presidente da Associação, Ivonilda de Souza Oliveira (Nova). "Espero que a comunidade tenha mais condições a partir de agora de investir em uma produção de maior escala. Vivemos aqui de agricultura de sequeiro, praticamente para consumo interno. Precisamos de crédito para ampliar a produção, vender e gerar renda para nossa comunidade", resume Nova.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Apodi, Francisco Edílson, a doação do terreno deverá acabar com o maior entrave encontrado pelas famílias de Palmares. "Por não serem proprietárias da terra, as famílias não podem oferece-la como garantia para empréstimos maiores. O máximo que conseguem são créditos do Pronaf B", explica Edílson.

Fonte: Assessoria de imprensa da PMA.
Copiado do Blogueiros do AD.

1 Comentário:

Anônimo disse...

mais uma do governo lula em nosso municipio,depois da irrigação das terras agricultaveis ao longo de todo o projeto da transposição do rio são francisco(PAC),onde nossa chapada recebera 200 milhões ate a conclusão do projeto.,entrando nos cofres da prefeitura nesse caso,algo em torno de 10 milhões da cobrança do ISS,imposto sobre serviços.OBRA DO GOV. LULA E MAIS NINGUEM.

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