[leia] Eleições aquecem mercado gráfico em Apodi

APODI - As eleições municipais são um dos melhores períodos para o pequeno empresário ganhar dinheiro. Os donos e administradores das gráficas, por exemplo, estimam um aquecimento de mais de 100% na economia desse setor. Em Apodi, o jovem empresário Flávio Carvalho, da Empresa Infodigital, fez alto investimento em máquinas e equipamentos e faturou bem nesse período eleitoral.

Segundo Flávio Carvalho, só nos dois primeiros meses de campanha, comparado com igual período das eleições municipais de 2004, o seu faturamento triplicou e foi preciso até aumentar o número de funcionários em sua empresa que tiveram que trabalhar diuturnamente para atender aos pedidos dos clientes de várias cidades do Médio e Alto Oeste potiguar. "O percentual de faturamento foi realmente empolgante.
Os partidos garantiram que a campanha deste ano foi pautada muito mais pela criatividade do que pelo dinheiro, os santinhos, cartazes, botons, panfletos com propostas, estiveram em todos os cantos dos municípios", comentou Flávio Carvalho.

Excluindo-se as produtoras de mídias audiovisuais (televisão e rádio), o setor gráfico foi o fornecedor da maior parte do aparato publicitário que invade as mais variadas cidades e de todas as campanhas. Embora o tempo de campanha tenha diminuído, o setor apostou nos bons resultados. "Recebendo encomendas e promovendo pacotes políticos promocionais que facilitou a vida de nossos clientes, que até as eleições estaduais e federal passada, tinham que mandar confeccionar seus materiais gráficos em outras cidades e até mesmo em outros Estados, mas este ano a gente se preparou e investimos em equipamentos e hoje estamos preparados para atender a demanda não só de Apodi, mas sim de toda região", conta Flavio Carvalho que executou serviços para candidatos de cidades como Caraúbas, Pau dos Ferros, Rodolfo Fernandes, Itaú, Severiano Melo, São Miguel, Felipe Guerra dentre várias outras do Médio e Alto Oeste.

Mesmo antes dos 90 dias de campanha, Flávio Carvalho conta que o quadro de pessoal de produção aumentou. "Sabia que o volume de trabalho iria ser enorme. O fenômeno sempre se repete no período de eleição. Isso movimenta muito a economia e gera muitos empregos", disse Flávio.

Para evitar prejuízos, a maioria das gráficas trabalhou com sistema de pagamento de 50% no pedido e o restante em no máximo 28 dias.
Alguns deles dizem que já houve casos de políticos que perderam as eleições e não honraram as contas. Quando a impressão é realizada no final da campanha, somente mediante pagamento à vista e até mesmo em espécie.

Fonte: Gazeta do Oeste