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Caro, Jânio, diante da referência ao meu nome, no comentário abaixo postado no Apodibaixodopano, peço publicar a minha resposta. Desde já agradeço. Abraço!

COMENTÁRIO:
“querida Rokatia gostei do seu comentario ,muito culto ,sem duvida vc e muito inteligente , o que eu nao entendo e porque tanta dificuldade vc criou so pra diser q e bacural so q tem vergonha de falar .pois uma pessoa q conhece tantas palavras dificies deve ser bem esclarecida pra ver q essa creve e unica e esclusiva politiqueira , a sociedade de apodi ,nao precisa ter o dicionario todo na cabeça pra saber q flaviano e o melhor para apodi eq pessoas como vc so tem a ganhar com ele prefeito .EU ACREDITO Q vc sabe disso melhor do q eu .EU ACREDITO q vc fara bom uso de todo esse seu vocabulario , ou entao minha amiga serao so meras palavras . valeuuuuuu”

RESPOSTA:
Caro ANÔNIMO, logo se vê que você não me conhece. Se conhecesse, saberia que EU NÃO SOU BACURAU e também NÃO SOU BICUDA! Graças a Deus e a muita leitura e reflexão, há certo tempo evolui desse estágio que considero triste (conforme evidenciado no meu comentário anterior: "Enquanto Apodi... se dividir apaixonadamente entre duas bandeiras jamais haverá desenvolvimento...").

Se sua pessoa me conhecesse bem, como o próprio citado, o professor Flaviano, me conhece, saberia que eu não empunho nenhuma bandeira político-partidária e que a luta dos direitos da minha categoria, seja a nível estadual ou municipal, jamais, repito, JAMAIS estiveram ou estarão aquém das minhas afinidades políticas. Trabalho há cerca de dez anos no serviço público e, em TODAS as lutas de minha classe, e até mesmo de outras categorias, estive presente, independentemente do partido a que pertencia o gestor. Nunca me escondi, nem me acovardei por medo de encontrar do outro lado a cor de nenhuma bandeira. Também nunca participei de uma greve ou manifestação só por que o prefeito ou governador em exercício não era do “meu” partido, como fazem alguns.

A sua confusão, entretanto, tem certa lógica, afinal sou filha de um bacurau roxo. Não, roxo, não! VERDE! No entanto equivoca-se você, se acha que isso faz de mim bacurau. O fato de meu pai ser, sim, assumidamente e apaixonadamente, um bacurau não me impede de ter personalidade e autonomia para escolher minhas posturas, ações e até mesmo meu partido ou candidato. Ele, mais do que ninguém, sabe de minhas ideologias, meus princípios e opiniões. Entretanto também sabe entender e respeitar que eu tenha um pensamento e um posicionamento que nem sempre está em acordo com o dele. Somos pessoas diferentes, mas que sabemos viver e conviver com essas disparidades.

Entretanto o fato de, felizmente, não querer nem saber dessas nomenclaturas (bacurau e bicudo), não me impedem de votar em candidato A ou B. Já votei, sim, em candidatos, considerados bacuraus, já votei também em candidatos defendidos pela bandeira vermelha apodiense e já votei em candidatos que não eram nenhuma coisa nem outra. Já votei até nulo! Quanto ao meu voto, nas próximas eleições, acredito que este não diz respeito a ninguém, muito menos a um ser anônimo, pois até onde sei o voto é secreto.

Portanto, caro comentarista, que fique claro que meu comentário aqui, diferentemente do seu, independe de cor partidária. Meu questionamento nem foi acerca disso, mas do fato do autor da postagem ter se restringido a boicotar (mesmo sem intenção) um ato de luta que eu considero legítimo. Creio que merecíamos pelo menos que fossem aqui elencadas nossas reivindicações e razões, mas isso sequer foi questionado, dando-se ênfase ao assunto que, óbvio, dá mais ibope (ou seriam cliques?), que é o da política.

No tocante ao meu vocabulário, “corajoso Anônimo”, lamento se ele te incomoda. Entretanto não vou regredir a minha tão suada habilidade lingüística pelo simples fato de você não apreciar um texto bem escrito. Mas, se por acaso, você quiser aprender a redigir como eu, procure-me, buscarei encontrar uma lacuna na minha agenda para te dar umas boas aulas de redação.

Prof.ª Rokatia Kleania