[leia] A enchente e a política
Agora que a poeira baixou, digo, que as águas baixaram (acho que alguém já falou isso) podemos falar da política na enchente que nos acometeu na última semana, principalmente citar os nomes políticos que tiveram destaque direto no socorro às vítimas.
De antemão esclareço que só poderei falar daquilo que vi e ouvi, e não tenho como saber ou falar do que estava sendo feito nos bastidores, por isso ...
Célio Martins: Esse foi o primeiro que vi em ação e logo muito cedo movimentou sua equipe para ajudar no socorro. Esse entrou literalmente na lama, e numa situação que em meio ao tormento foi engraçada, quando carregava um dos motores da lancha, ele pediu para que alguém o ajudasse, pois suas calças estavam caindo, depois de restabelecido não se preocupou em entrar na água e de tênis e calça foi deixar o motor na lancha. Também foi o responsável por conseguir a lancha da UFERSA que com ajuda de outros entrou em contato com o reitor Josivan Barbosa. No sítio Bico Torto, quando tentavam colocar a lancha da PETROBRÁS pra funcionar, ele entrou naquela lama podre e cheia de micróbios e bactérias. Naquela dia terrível ainda viajou até Mossoró para alugar motores e lanchas, mas não foi possível encontrar nada, já que a situação em Mossoró também merecia cuidados especiais. Célio só parou à noite, quando as equipes de resgates também recuaram.
Flaviano Monteiro: Outro que logo cedo presenciei às margens do rio na Várzea da Salina foi o professor Flaviano Monteiro, que como já postei antes foi um dos primeiros a tomar conhecimento do que estava ocorrendo e não mediu esforços para ajudar os ilhados. Como a situação na Santa Rosa II estava sendo gerida por Keiber Roberto, Alex do Carmo, Roberto Morais, Josenias Freitas e DeAssis Oliveira, o professor juntamente com Neto Menezes e outros se dirigiram até o Bico Torto e de lá comandaram a lancha do IBAMA. Flaviano não descansou enquanto o socorro às vítimas não estava sob controle e somente uma febre o fez parar temporariamente, depois de dias de ajuda e socorro.
Simão Nogueira: Outro que também presenciei em ação foi o ex-prefeito Simão Nogueira quando cheguei na base da defesa civil montada no gabinete do prefeito por volta das onze horas da noite. Estavam lá de plantão o ex-prefeito, seu filho Samuel Nogueira e o sobrinho Mesaque Marinho e lá ficaram até às seis horas da manhã do dia seguinte.
Solange Noronha: Apesar de não tê-la visto pessoalmente, a ouvi participar de um programa de rádio logo pela manhã dizendo que o hospital já se preparava para receber as vítimas das enchentes e que estava de plantão para socorrer os desabrigados.
Evandro Marinho: Também não o vi pessoalmente, mas não mediu esforços quando foram até sua casa para pedir sua lancha para socorrer o pessoal.
Klinger Pinto: Participou de programas de rádios e disse que estava entrando em contato com Garibaldi Alves para que pudesse ajudar no que fosse possível as vítimas em Apodi.
Já outros políticos, entre prefeitáveis, vereadores, pretensos vereadores e afins, vi alguns chegando em seus carrões com ar-condicionado, todos bem vestidos, deram uma rápida olhada, perguntaram sobre isso ou aquilo e foram embora participar de programas de rádios e dizer que eram solidários aos problemas que estavam acontecendo.
Um caso mais vistoso posso contar: Um político chegou no final da noite no bico torto e em tom autoritário queria obrigar que a equipe de resgate voltasse às águas para socorrer as vítimas, como se ele soubesse tudo o que já tinha sido feito até então e o perigo que significava sair à noite, sem luz alguma (apenas das lanternas) numa região que até durante o dia era difícil de guiar.
Quem não é político e merece destaque, entre eles vou me incluir, é a equipe que deu suporte ao trabalho do secretário de Obras Keiber Roberto que esteve à frente do resgate às margens da Várzea da Salina e do Bico Torto, cito Roberto Morais (Abel), Josenias Freitas e Alex do Carmo que como equipe fizeram um trabalho irrepreensível. Vale salientar que oficialmente nenhum dos aqui citados faziam parte da Defesa Civil, nem sequer o secretário, e ao contrário daqueles que ficavam em salas organizando reuniões e mais reuniões, eles estavam em ação, sem parar, e até o presente momento ainda não pararam. Isso mostra que o trabalho em equipe realmente surte efeito, principalmente quando é uma equipe sintonizada.
De antemão esclareço que só poderei falar daquilo que vi e ouvi, e não tenho como saber ou falar do que estava sendo feito nos bastidores, por isso ...
Célio Martins: Esse foi o primeiro que vi em ação e logo muito cedo movimentou sua equipe para ajudar no socorro. Esse entrou literalmente na lama, e numa situação que em meio ao tormento foi engraçada, quando carregava um dos motores da lancha, ele pediu para que alguém o ajudasse, pois suas calças estavam caindo, depois de restabelecido não se preocupou em entrar na água e de tênis e calça foi deixar o motor na lancha. Também foi o responsável por conseguir a lancha da UFERSA que com ajuda de outros entrou em contato com o reitor Josivan Barbosa. No sítio Bico Torto, quando tentavam colocar a lancha da PETROBRÁS pra funcionar, ele entrou naquela lama podre e cheia de micróbios e bactérias. Naquela dia terrível ainda viajou até Mossoró para alugar motores e lanchas, mas não foi possível encontrar nada, já que a situação em Mossoró também merecia cuidados especiais. Célio só parou à noite, quando as equipes de resgates também recuaram.
Flaviano Monteiro: Outro que logo cedo presenciei às margens do rio na Várzea da Salina foi o professor Flaviano Monteiro, que como já postei antes foi um dos primeiros a tomar conhecimento do que estava ocorrendo e não mediu esforços para ajudar os ilhados. Como a situação na Santa Rosa II estava sendo gerida por Keiber Roberto, Alex do Carmo, Roberto Morais, Josenias Freitas e DeAssis Oliveira, o professor juntamente com Neto Menezes e outros se dirigiram até o Bico Torto e de lá comandaram a lancha do IBAMA. Flaviano não descansou enquanto o socorro às vítimas não estava sob controle e somente uma febre o fez parar temporariamente, depois de dias de ajuda e socorro.
Simão Nogueira: Outro que também presenciei em ação foi o ex-prefeito Simão Nogueira quando cheguei na base da defesa civil montada no gabinete do prefeito por volta das onze horas da noite. Estavam lá de plantão o ex-prefeito, seu filho Samuel Nogueira e o sobrinho Mesaque Marinho e lá ficaram até às seis horas da manhã do dia seguinte.
Solange Noronha: Apesar de não tê-la visto pessoalmente, a ouvi participar de um programa de rádio logo pela manhã dizendo que o hospital já se preparava para receber as vítimas das enchentes e que estava de plantão para socorrer os desabrigados.
Evandro Marinho: Também não o vi pessoalmente, mas não mediu esforços quando foram até sua casa para pedir sua lancha para socorrer o pessoal.
Klinger Pinto: Participou de programas de rádios e disse que estava entrando em contato com Garibaldi Alves para que pudesse ajudar no que fosse possível as vítimas em Apodi.
Já outros políticos, entre prefeitáveis, vereadores, pretensos vereadores e afins, vi alguns chegando em seus carrões com ar-condicionado, todos bem vestidos, deram uma rápida olhada, perguntaram sobre isso ou aquilo e foram embora participar de programas de rádios e dizer que eram solidários aos problemas que estavam acontecendo.
Um caso mais vistoso posso contar: Um político chegou no final da noite no bico torto e em tom autoritário queria obrigar que a equipe de resgate voltasse às águas para socorrer as vítimas, como se ele soubesse tudo o que já tinha sido feito até então e o perigo que significava sair à noite, sem luz alguma (apenas das lanternas) numa região que até durante o dia era difícil de guiar.
Quem não é político e merece destaque, entre eles vou me incluir, é a equipe que deu suporte ao trabalho do secretário de Obras Keiber Roberto que esteve à frente do resgate às margens da Várzea da Salina e do Bico Torto, cito Roberto Morais (Abel), Josenias Freitas e Alex do Carmo que como equipe fizeram um trabalho irrepreensível. Vale salientar que oficialmente nenhum dos aqui citados faziam parte da Defesa Civil, nem sequer o secretário, e ao contrário daqueles que ficavam em salas organizando reuniões e mais reuniões, eles estavam em ação, sem parar, e até o presente momento ainda não pararam. Isso mostra que o trabalho em equipe realmente surte efeito, principalmente quando é uma equipe sintonizada.
3 Comentários:
Felizmente pude colaborar,fazendo doações de ítens de higiene.Entretanto, jamais quero meu nome em lista ou integrando rol de pessoas que se destacaram ao ajudar aos desabrigados.Vou mais longe, acho que, quem assim o faz, seu único intento é a auto-promoção.Deixemos, por favor,nesse momento de dor e sofrimento,as picuínhas políticas.Será tão imperceptível, que a sobrevivência humana dos nossos irmãos do vale, hoje,exige estas irreversíveis condições.Quem não pensar assim, candidate-se ao mais belo e voraz bicho da selva!
De Pseudônimo.
Pois é, na linha desse comentário li um outro nesse blog que entendi ser muito coerente, vejam: anonimo disse..."A transmissão via radio de um "espetáculo" bizarro como este que ainda não acabou é meritória? Acredito que é uma forma pouco corajosa de enfrentar o problema, porquanto seriam mais bem aproveitadas essas gargantas e braços destes "comunicadores" se estes estivessem labutando em canoas e barcos no auxilio ás vitimas da enchente, não é verdade?"
eu acredito que muitas mais pessoas ajudaram aos desabrigados... mais é claro, vc não tem o dever de saber de todas elas, até pq algumas não gostam de aparecer. Já quanto a tão incansável atuação dos nosso "futuros prefeitos" ,eu não consigo imaginar se ele fariam o esforço de então, se não fosse para aparecer a tirar proveito disso para a campanha que se aproxima.
MAIS SOLIDÁRIO COM NÓS, POVO DA "RALÉ" SOMOS NÓS. NÓS NOS AJUDAMOS SEMPRE QUE PODEMOS.
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