[leia] O que dinheiro e 'pêia' não resolver, é porque foi pouco!
O que diferencia os blogs apodienses não são as notícias em si, até porque no final todos eles falam a mesma coisa, mas o seu pensamento, o seu ponto de vista, como cada redator encara os problemas e como eles vêem a solução.
Confesso que algumas críticas eu tenho como piada, algumas comparações são ridículas e demonstram a finalidade eleitoreira que há por trás das notícias, e aposto que você também enxerga isso aqui no 'dibaixodopano', isso é regra, e não somos a exceção.
Posso até criticar alguns ou não concordar com o ponto de vista de outro, mas quem sempre me chamou a atenção para tudo o que escreve é o Roberto Fernandes, outro dia ele endereçou uma crítica intitulada: A quem interessar possa. Os leitores do blog do Roberto Fernandes certamente deve lembrar do conteúdo, ele falava que pedia a Deus nunca ter o seu blog sobre comentários de ter se vendido por qualquer quantia que fosse e criticava àqueles que ele dizia ter vendido a consciência por dinheiro.
Mas Roberto Fernandes não parou por ai, como diferencial é um dos poucos blogs não tendenciosos da cidade, e sempre que escreve o faz com consciência de quem nunca se vendeu, nem nunca se venderá por dinheiro nenhum desse mundo, até mesmo para ter o direito de continuar criticando aqueles que o fazem. Eu poderia até duvidar dele, se não o conhecesse e tivesse casos para contar de sua honestidade e de nunca precisar de políticos para resolver seus problemas pessoais, Roberto sempre resolve seus problemas com trabalho e com o dinheiro que advêm dele. Não quero aqui deixar mágoas nos demais blogueiros, inclusive eu, mas é que faz-se necessário citar o Roberto para dar exemplo aos outros. Antes que você diga que ele é igual a todos, e que na hora do aperto irá procurar algum pré candidato para ajudá-lo financeiramente e assim pensar que está vendido eu vou lhes contar uma história de bem pouco tempo atrás, no carnaval 2008.
A Rádio Cidade e a Rádio Vale do Apodi fizeram a cobertura ao vivo das noites de festa do carnaval e para isso era necessário um equipamento chamado 'link móvel', do tipo que retransmite o sinal para a sede da emissora e o faz chegar aos aparelhos nas residências. Roberto Fernandes era um dos encarregados pela cobertura da rádio Cidade e antes mesmo do início da transmissão o aparelho quebrou, e para não quebrar o compromisso com os patrocinadores, ele, Roberto Fernandes, adquiriu com recursos próprios um desses aparelhos que lhe custou R$ 1.200,00. Numa de nossas conversas, ainda durante o carnaval, ele me relatava que tinha feito essa aquisição e que estava com dificuldades de pagá-lo, mas que não iria pedir ajuda da rádio Cidade, já que o aparelho era seu, e serviria para uso profissional mais na frente, e assim o fez. Como sugestão eu indiquei a ele para pedir ajuda a algum pré candidato, especialmente naquele período de carnaval, onde muitos estavam ajudando a todos. E ele, como pessoa correta que é, disse-me que não gostaria de ter o seu nome atrelado a qualquer candidato, e assim o fez.
"Se eu fosse atrás de qualquer candidato e pedisse para que ele resolvesse o meu problema, eu ficaria eternamente grato, sou eu que estou pedindo ajuda e não ele, nesse momento eu é que preciso dele e não ele a mim, e por uma questão de ética profissional, ou até mesmo do meu caráter, eu não teria coragem de mais na frente ter que bater nele, ou fazer qualquer crítica que fosse, já que fui atrás dele e pedi para me ajudar e ele me ajudou. Não ficaria satisfeito comigo mesmo, por isso prefiro resolver os meus problemas sozinho, com o meu trabalho." - disse o Roberto Fernandes.
"Mas se fosse o contrário, se ele viesse atrás de mim para pedir o meu voto e oferecesse em troca qualquer quantia em dinheiro, eu poderia até aceitar, mas ficaria com a consciência tranquila de poder criticá-lo, já que é crime eleitoral fazer isso. Diferente, por exemplo, se for eu a procurá-lo. Não há motivos para eu procurar hoje um pré candidato e lhe pedir ajuda, principalmente se nada fiz para ele até hoje." - finalizou.
O mais intrigante é que na hora de nossa conversa e sem saber do que falávamos, chegou outro blogueiro conhecido nosso e batendo no meu ombro falou:
"No caso onde o dinheiro e pêia não resolver, é porque foi pouco."
Confesso que algumas críticas eu tenho como piada, algumas comparações são ridículas e demonstram a finalidade eleitoreira que há por trás das notícias, e aposto que você também enxerga isso aqui no 'dibaixodopano', isso é regra, e não somos a exceção.
Posso até criticar alguns ou não concordar com o ponto de vista de outro, mas quem sempre me chamou a atenção para tudo o que escreve é o Roberto Fernandes, outro dia ele endereçou uma crítica intitulada: A quem interessar possa. Os leitores do blog do Roberto Fernandes certamente deve lembrar do conteúdo, ele falava que pedia a Deus nunca ter o seu blog sobre comentários de ter se vendido por qualquer quantia que fosse e criticava àqueles que ele dizia ter vendido a consciência por dinheiro.
Mas Roberto Fernandes não parou por ai, como diferencial é um dos poucos blogs não tendenciosos da cidade, e sempre que escreve o faz com consciência de quem nunca se vendeu, nem nunca se venderá por dinheiro nenhum desse mundo, até mesmo para ter o direito de continuar criticando aqueles que o fazem. Eu poderia até duvidar dele, se não o conhecesse e tivesse casos para contar de sua honestidade e de nunca precisar de políticos para resolver seus problemas pessoais, Roberto sempre resolve seus problemas com trabalho e com o dinheiro que advêm dele. Não quero aqui deixar mágoas nos demais blogueiros, inclusive eu, mas é que faz-se necessário citar o Roberto para dar exemplo aos outros. Antes que você diga que ele é igual a todos, e que na hora do aperto irá procurar algum pré candidato para ajudá-lo financeiramente e assim pensar que está vendido eu vou lhes contar uma história de bem pouco tempo atrás, no carnaval 2008.
A Rádio Cidade e a Rádio Vale do Apodi fizeram a cobertura ao vivo das noites de festa do carnaval e para isso era necessário um equipamento chamado 'link móvel', do tipo que retransmite o sinal para a sede da emissora e o faz chegar aos aparelhos nas residências. Roberto Fernandes era um dos encarregados pela cobertura da rádio Cidade e antes mesmo do início da transmissão o aparelho quebrou, e para não quebrar o compromisso com os patrocinadores, ele, Roberto Fernandes, adquiriu com recursos próprios um desses aparelhos que lhe custou R$ 1.200,00. Numa de nossas conversas, ainda durante o carnaval, ele me relatava que tinha feito essa aquisição e que estava com dificuldades de pagá-lo, mas que não iria pedir ajuda da rádio Cidade, já que o aparelho era seu, e serviria para uso profissional mais na frente, e assim o fez. Como sugestão eu indiquei a ele para pedir ajuda a algum pré candidato, especialmente naquele período de carnaval, onde muitos estavam ajudando a todos. E ele, como pessoa correta que é, disse-me que não gostaria de ter o seu nome atrelado a qualquer candidato, e assim o fez.
"Se eu fosse atrás de qualquer candidato e pedisse para que ele resolvesse o meu problema, eu ficaria eternamente grato, sou eu que estou pedindo ajuda e não ele, nesse momento eu é que preciso dele e não ele a mim, e por uma questão de ética profissional, ou até mesmo do meu caráter, eu não teria coragem de mais na frente ter que bater nele, ou fazer qualquer crítica que fosse, já que fui atrás dele e pedi para me ajudar e ele me ajudou. Não ficaria satisfeito comigo mesmo, por isso prefiro resolver os meus problemas sozinho, com o meu trabalho." - disse o Roberto Fernandes.
"Mas se fosse o contrário, se ele viesse atrás de mim para pedir o meu voto e oferecesse em troca qualquer quantia em dinheiro, eu poderia até aceitar, mas ficaria com a consciência tranquila de poder criticá-lo, já que é crime eleitoral fazer isso. Diferente, por exemplo, se for eu a procurá-lo. Não há motivos para eu procurar hoje um pré candidato e lhe pedir ajuda, principalmente se nada fiz para ele até hoje." - finalizou.
O mais intrigante é que na hora de nossa conversa e sem saber do que falávamos, chegou outro blogueiro conhecido nosso e batendo no meu ombro falou:
"No caso onde o dinheiro e pêia não resolver, é porque foi pouco."
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