sábado, 5 de janeiro de 2008

[leia] Nova diretoria do Sinte quer agilidade

Continua o acirramento entre os grupos que disputaram a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Apodi (Sinte/RN). Mesmo depois de vencer o pleito, o professor Pedro Filho acredita estar sendo ignorado pelo grupo dos professores João Bosco Gomes e José Evilázaro de Morais, que estão deixando o cargo.

Pedro Filho alega que até o momento espera a confirmação da posse da nova diretoria, que ainda não foi divulgada mesmo a eleição tendo ocorrido no dia 22 de novembro. Segundo ele, no dia 10 de dezembro foi entregue, na sede do Sinte, um requerimento, através do professor Antônio Coriolano, solicitando, entre outras coisas, a formação de uma comissão de transição.

A intenção, de acordo com o professor, é de possibilitar ao novo grupo que assumiu esse mês o comando do Sindicato e conhecer melhor a estrutura que estarão recebendo. Uma das preocupações de Pedro é que dentro da sede funcionava, além do Sinte, o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais (SINTRAPMA), também comandado por João Bosco, e teme que isso possa prejudicar a administração.

O novo presidente disse que no último dia 24 de dezembro o professor Coriolano voltou a procurar o comando antigo da instituição para cobrar um posicionamento acerca da posse. Segundo ele, João Bosco teria dito que iria se reunir com sua equipe para definir essa questão. Porém, até o momento, não deu qualquer informação sobre hora e local.

De acordo com Pedro Filho, existe uma preocupação de que esse processo venha a prejudicar a categoria, ao invés de ajudar, como deveria. “Esperamos por um processo democrático nessa transição”, diz Pedro, deixando claro que precisa saber da divisão dos sindicatos. “Os dois sindicatos já deveriam ter sido divididos para que a categoria saiba qual a função de cada um deles”, complementa.

O professor que é filiado aos dois sindicatos disse que pretende trabalhar para que os servidores conheçam as responsabilidades de cada órgão. “No Sinte eu pago uma mensalidade de pouco mais de R$ 6, já no Sintrapma já passa dos R$ 10. Eu, assim como vários outros servidores, quero saber como atua cada órgão em separado”, esclarece.

Para ele, esse processo é necessário para facilitar que a nova diretoria faça o seu trabalho sem intervenções. “Uma das primeiras ações que faremos, assim que assumirmos, é uma campanha de filiação, mediante solicitação de vários servidores que ainda não estão sindicalizados”, finaliza Pedro Filho.

Novo presidente critica atitudes da Estadual
O presidente eleito do Sinte/regional de Apodi, professor Pedro Filho, criticou a postura da Estadual, taxando-a de arbitrária. Ele disse que teme que os diretores estaduais tentem fazer com Apodi o que tem feito nos municípios onde a diretoria eleita não está dentro do grupo preferido por uma maioria.

Segundo ele, em Umarizal os novos coordenadores estão sendo boicotados por uma ação da Estadual que está passando por cima da regional realizando trabalhos paralelos, visitando os municípios com a ajuda dos coordenadores derrotados. Outra preocupação é com relação à disponibilidade dos servidores que deveria ser repassada automaticamente para nova diretoria.

Pedro disse ainda que em conversa com o ex-coordenador do Sinte, professor Evilázaro de Morais, foi informado que os ex-coordenadores é quem ficariam com a disponibilidade de acordo com a estadual. “Nós da regional não iremos permitir que se faça nenhum tipo de boicote, seja trabalho paralelo ou falta de disponibilidade”, critica o professor.

O novo presidente deixou claro que uma de suas metas à frente do Sinte é criar um regimento para a regional para coibir ações ditas desrespeitosas para com a categoria local. “O estatuto estadual permite isso, então iremos trabalhar para evitar que sejamos prejudicados por uma minoria”, finaliza.

Ex-coordenadores garantem que posse será dia 10
O professor João Bosco Gomes negou as informações e disse que não foi procurado pelo professor Pedro Filho para falar sobre a transição de diretorias. Segundo ele, todo movimento feito nesse sentido pelo presidente eleito foi através da imprensa, o que dificulta o diálogo devido à superexposição.

Bosco afirmou que recebeu o requerimento do professor Antônio Coriolano, mas que julgou desnecessária a criação de uma comissão para o processo. Com relação à disponibilidade, ele disse que é um assunto que só a Estadual sabe informar. Bosco negou também saber qualquer coisa sobre a possibilidade de haver trabalhos paralelos.

O ex-coordenador deixou claro que a posse acontecerá no próximo dia 10, mas que precisa resolver algumas questões pequenas para definir a hora e o local. “No mais tardar terça-feira teremos uma definição sobre esse assunto. Minha questão é institucional, estamos trabalhando para cumprir o que já foi acordado anteriormente”, esclarece Bosco.

Evilázaro de Morais pediu paciência a Pedro Filho. Segundo ele, o processo está andando dentro da legalidade, porém a nova diretoria está fazendo muita pressão. “Já ligaram até de Natal para cobrar a data, eu não sei por que tanta pressa”, reclamou Evilázaro.

Fonte: http://www.defato.com/

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