segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

[leia] Motorista perde controle do carro e avança em cima de fiéis

Uma cena lamentável aconteceu na noite de sábado, já quase no final dos festejos. Um motorista, aparentemente embriago, entrou dentro do espaço reservado aos festejos e por pouco, bem pouco, não feriu de forma grave (gravíssima) crianças, jovens, adultos e idosos.

O fato ocorreu na hora do segundo leilão, já quase no final da festa. Um fiat Uno surge 'meio que do nada' e atropelou muita gente, a sorte é que o carro estancou antes mesmo da arrancada e como havia muita gente no local, especialmente adultos, seguraram o carro e tiraram as pessoas feridas, tinha gente praticamente em baixo do carro.

Muitos dos acidentados, parentes e amigos ficaram enfurecidos com o motorista que teve de ser retirado do local para evitar problemas maiores.

A polícia, que não estava no local na hora do acidente, foi acionada e depois de alguns minutos chegou ao local do acidente. Numa mistura de dor e medo do que poderia ter acontecido, muitas pessoas ainda choravam, outras gritavam palavras contra o motorista, que estava distante do local a pouco mais de 200 metros, e a grande maioria das pessoas cercaram o carro, dizendo que o veículo não deveria sair dali, até que a polícia tomasse a providência de levar o motorista. Ao chegar no local a polícia nem sequer questionou onde o motorista estava, tratou apenas de fazer a segurança do automóvel, visto que muita gente ainda batia no veículo, enquanto isso, há poucos metros dali o motorista discutia com algumas pessoas.

A ação da polícia revoltou ainda mais as pessoas, que passaram a gritar com os soldados perguntando porque eles não iam atrás do motorista e ficavam ali fazendo a guarda do veículo, e um dos policiais respondeu: A culpa é de vocês que deixaram ele sair.

Oxente, então quer dizer que o povo é que deveria prendê-lo?

As coisas quase sobraram pra mim, que no meio da multidão também inconformado com aquela situação, era um dos que questionava o policial. O policial que estava de costas pra mim, se virou rapidamente e meteu a mão no meu peito com força, segurou a minha camisa e puxando falou: "Você me respeite que eu estou trabalhando". Se não fosse a minha tia, que interveio entre eu e o policial, certamente eu teria sido detido por desacato à autoridade. Mas a ação rude da polícia não foi apenas comigo, sobrou também para um dos organizadores do evento e até mesmo para alguns familiares que quase tiveram seus parentes atropelados.

O que se sabe é que vítimas e parentes entrariam com uma ação conjunta para lavrar um Boletim de Ocorrência nessa segunda-feira na tentativa de responsabilizar o motorista pelos danos ocorridos.

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