segunda-feira, 24 de setembro de 2007

[leia] Falando do tempo que passou

Ontem encontrei um professor, de história, do tempo de cursinho, Douglas. Assistindo as aulas nos estúdios da TV União tive a oportunidade de mais uma vez me enveredar pelo RN dos tempos das grandes navegações. Seu gosto pela história é tão profundo que ele não dá aula, ele conta uma história. O tipo do homem que se agarrou ao passado. Carro tinha três (mais ou menos três carros): um fusca, um gurgel e um Ka, este ficava com a namorada.
Após sua aula me perguntou por algo que fazia tempo que eu não via ou 'experimentava': "O que aconteceu com a cachaça Malhada Vermelha?".
Eu comecei a beber cedo, mas dessa tomei pouco. Circulando pela web achei essa imagem, porém muito moderna.
Hoje é Wisky e Red Bull, antes era uma 'Tatuzinho' com limão, os mais modernos com uma pepsi.

Lembrança que tenho da Malhada Vermelha são aquelas da garrafa de 600ml, que ficava na prateleira no bar de Cleumar, que eu via quando ia pegar um trocado com pai para comprar figurinhas do campeonato brasileiro ou o 'chiclete' ping pong do "pantanal" (é o novo!?) para jogar 'bafo' com Paulo Filho e Robênio.

3 Comentários:

Anônimo disse...

Como diria o rei Roberto Carlos "velhos tempos, belos dias"hehehe figurinha do ping-pong do pantanal daquele album que tinha uma onça na capa! e o brasileirão dos tempos de junior no flamengo e bismark, sorato e Yan no vasco! sem falar nos da copa do mundo também! Hoje a malhada vermelha é objeto de luxo por causa de sua raridade! Um litro de malhada vermelha está estipulada em 60,00 R$ muito mais caro do que certos wisques por aí! Como os tempos mundam! Um litro da malhada vermelha era baratinha né! Hoje é caríssimo! Rosalvo é quem tá achando ruim, ele sempre tomava uma lapada antes daqueles velhos e bons treinos de fim de tarde na ACDA!

Marcello Yesca disse...

Olha meu amigo. Eu ganhei uma garrafa da Malhada Vermelha há uns três anos, aqui em São Paulo. Tomei-a toda de uma vez, e até hoje procuro essa danada pra comprar mais. Me diz onde eu encontro ela, mesmo que seja por 60 contos.

Poeta Zé Dufim disse...

Ótima cachaça; lembro do meu pai comprando-a de grade. Originária de Severiano Melo (daí o seu nome em alusão ao açude Malhada Vermelha), teve sua produção extinta por volta da metade da década de 90. Por sinal, minha mãe era até muito amiga da filha do produtor; 'conseguia uns descontozim'. No mais o resto é só saudade, ou quem sabe um pouquinho de sorte.

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