domingo, 29 de julho de 2007

[leia] Apodi escreve nova página em sua história

O presidente Lula recebe e lê o documento de Apodi.

Antes de relatar os fatos ocorridos, quero deixar os nobres e-leitores cientes de que o que será descrito a seguir não é fruto do acaso, nem muito menos de um momento isolado de uma história, é uma nova página que está sendo reescrita à mão de todos. Também quero ressaltar que esse não é o primeiro passo nessa re-história. Mas, pela primeira vez desde que fomos fundados nunca demos passos tão largos e importantes quanto o que estamos dando nesse momento.


Desde a criação de um movimento chamado Fórum das Entidades Representativas do Apodi, e com a percepção das lideranças políticas de que esse é o caminho certo, que Apodi só tem crescido e conseguido avançar em dias o que demoramos anos, décadas e por que não dizer séculos para conseguir.


Pela primeira vez em nossa história, cortamos todos os caminhos, todos os atravessadores e fomos falar diretamente ao Presidente da República. E tendo que obedecer simplesmente a protocolos e convenções, e com a ajuda de políticos, meros coadjuvantes numa peça de grandes atores (o povo de Apodi), conseguimos fazer ouvir o grito de Apodi.


Aquele grito não era somente de 40 estudantes fardados, era um grito de 40 mil habitantes sofridos e cansados de uma luta silenciosa. Passamos tanto tempo com o grito 'entalado' em nossas gargantas que chegado o momento desacreditávamos que éramos capazes de soltá-lo, era tão grande a nossa vontade, que olhávamos um para o outro, conscientes do que deveríamos fazer, mas o grito preso há tanto tempo não saía.


Era tanta coisa a se dizer, eram tantos pedidos, tantos anseios, tantos desejos e vontades que não sabíamos o que dizer. Era chegada à hora. O momento era aquele e o tempo foi passando e mesmo com tanta coisa por dizer, não falávamos nada. Precisávamos do grito de guerra, aquele que faria de quarenta jovens estudantes, os representantes de uma grande nação chamada Apodi.


Ensaiamos vários gritos de guerra. Desde um simples: "A-PO-DI", passando por "ói nóis aqui" até chegar em "Lula, estamos aqui, e queremos a UFERSA em Apodi".


E foi assim que mostramos, não somente a platéia seleta de convidados, mas a todo o estado que Apodi está vivo e na luta para mudar todo o abandono sofrido.


Wilma de Faria teve que curvar-se ao nosso grito. Lula teve que curvar-se ao nosso grito, sabe por quê? Porque nós estamos aqui e queremos a UFERSA em Apodi.



DeAssis Oliveira - ApodiBaixo doPano

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