domingo, 11 de março de 2007

[leia] Apodi, situação urbana, parte II.

Uma vantagem de se morar numa residência universitária é ter bem ao seu lado especialistas nos mais variados assuntos.
De conversa com meu amigo Clayton Kleber, logo mais, engenheiro civil Kleyton. Mostrei algumas fotos que tirei das ruas e terrenos baldios de nossa cidade. Perguntei quais as intenções iniciais do poder público quando resolve fazer uma obra, uma solução rápida para o problema, ou é feito um estudo detalhado e faz-se um projeto baseado no futuro. Ele respondeu que levando em consideração os rombos com os quais o governo, em todas os níveis, estadual, municipal e federal, lidam, em relação a orçamento, as obras estão sempre mais para paliativos que algo definitivo ou pelo menos bem elaborado. Falou que muito raramente as coisas são feitas como manda o figurino técnico e as obras são executadas baseadas em grandes parte numa realidade passada. O orçamento mal consegue acompanhar as condições requeridas no presente momento, pensar numa obra que atenda a necessidades futura é difícil de se ver feita.
Então não é de se admirar os buracos que brotam em Apodi devido as chuvas e os desvios que foram feitos para o transporte de cargas que passariam pela BR durante o carnaval. As ruas não eram apropriadas para suportar as cargas que transitaram por elas, não deu outras: destruição.

Rua que fica atrás da AABB.
Como as fotos não são tão recentes e pelos comentários enviados ao blog a situação está pior.

Aqui a força da água da chuva proporcionou um atraso no já atrasado calçadão da lagoa. Um sistema de saneamento evitaria isso já que as águas caminhariam para as lagoas de maturação onde as águas dos esgotos são tratadas. Por enquanto a própria lagoa é o deposito de dejetos humanos.

Aqui a rua já vai longe, mas a pavimentação não acompanhou ela. Problemas pequenos que para alguns talvez nem valha a atenção, porém é um agravante a vida das pessoas que morram nestes lugares. Então, expomos aqui o estado em que se encontram as vias de Apodi, já isto foi pedido de vários de nossos e-leitores.

Não, não é nem um trabalho do cubista Pablo Picasso ou do nosso Tarsila do Amaral; É um trecho da rua vingt rosado, atrás da AABB.

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