sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

[leia|ria] Seção opinião do Diário de Natal.

Vagas Histórias
Valério Mesquita - Escritor

Florânia, 1996, Canindé do Queijo foi candidato a vereador. Para entrar no clima eleitoral distribuiu trezentos filtros. Como garantia, porque voto é mercadoria que se quebra, só entregou ao eleitor a parte de baixo do filtro. A tormeira e a parte superior só após a eleição, depois de eleito. A aventura política de Canindé não deu certo. Levou chumbo. Mas os que votaram nele foram cobrar o restante das peças. Resposta do candidato derrotado através de seu carro de som: "atenção, floranenses, Canindé do Queijo preocupado com a beleza das casas da cidade sugere que faça do vaso do filtro um depósito de flores pois o resto vou vender para tirar o prejuízo da campanha".

Agora me diga você, é ou não é ridículo? É rir para não chorar. Esperamos que a população 12 anos depois esteja pelo menos mais 'criteriosa' em relação as 'ofertas' de campanha. Bom seria se a atenção fosse para as propostas de cada candidato, mas aí é pedir demais, né!?

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