[leia] Fraternidade e Amazônia
Os que acompanham a vida da Igreja no Brasil estão, por certo, lembrados que, há anos, na quaresma somos convidados a dedicar-nos ao estudo de algum tema relevante da vida religiosa e social. Neste ano, o tema escolhido é a Amazônia. O que se quer é despertar em todos, que vivem a fé e participam da preocupação pastoral da Igreja do Brasil, o interesse por essa imensa região necessitada do trabalho religioso e social de todos nós. É este o tema da Campanha da Fraternidade.
A oração da Campanha lembra que a Amazônia, “maravilha da vida, bênção para o Brasil e para o mundo” seja, não objeto de ganância, de egoísmo e de destruição, mas “berço acolhedor de vida” e “chão de partilha fraterna”.
O cartaz procura representar tanto a terra árida de algumas partes daquela região, como a abundância generosa de água doce, que por lá escorre. O desenho realça a vitória-régia como símbolo da região e dá relevância a três lindas flores que nos lembram o mistério das Pessoas divinas. Sorridente criança lembra os índios, donos primitivos daquele solo, onde a floresta é como que o teto amigo dos que ali vivem. É um convite para o cristão colaborar solidariamente na solução dos conflitos que infestam aquela parte do Brasil.
A Igreja escolheu nesta época de conversão, que é a quaresma, o tema Fraternidade e Amazônia, por ser aquela área cobiçada por muitos, uma vez que é quase 60% do território brasileiro, abrangendo dez Estados do nosso país. Ali vivem 23 milhões de pessoas entre as quais 18 milhões são de católicos. Não esquecer que nesta população estão 163 povos indígenas.
No ano passado a Igreja Ortodoxa promoveu lá na Amazônia um simpósio de Religião, Ciência e Ambiente, tendo o Santo Padre Bento XVI enviado uma mensagem. Nela o Papa, lembrando as urgências da região, acrescenta: “Os seus rios e as suas florestas, na sua beleza e na sua majestade, falam-nos de Deus e da sua obra grandiosa em favor do homem. Esta região imensa (...) apresenta-se como um livro aberto, cujas páginas revelam o mistério da vida”.
Saibam nossos olhos ler estas páginas de Deus, que são páginas de vida.
A oração da Campanha lembra que a Amazônia, “maravilha da vida, bênção para o Brasil e para o mundo” seja, não objeto de ganância, de egoísmo e de destruição, mas “berço acolhedor de vida” e “chão de partilha fraterna”.
O cartaz procura representar tanto a terra árida de algumas partes daquela região, como a abundância generosa de água doce, que por lá escorre. O desenho realça a vitória-régia como símbolo da região e dá relevância a três lindas flores que nos lembram o mistério das Pessoas divinas. Sorridente criança lembra os índios, donos primitivos daquele solo, onde a floresta é como que o teto amigo dos que ali vivem. É um convite para o cristão colaborar solidariamente na solução dos conflitos que infestam aquela parte do Brasil.
A Igreja escolheu nesta época de conversão, que é a quaresma, o tema Fraternidade e Amazônia, por ser aquela área cobiçada por muitos, uma vez que é quase 60% do território brasileiro, abrangendo dez Estados do nosso país. Ali vivem 23 milhões de pessoas entre as quais 18 milhões são de católicos. Não esquecer que nesta população estão 163 povos indígenas.
No ano passado a Igreja Ortodoxa promoveu lá na Amazônia um simpósio de Religião, Ciência e Ambiente, tendo o Santo Padre Bento XVI enviado uma mensagem. Nela o Papa, lembrando as urgências da região, acrescenta: “Os seus rios e as suas florestas, na sua beleza e na sua majestade, falam-nos de Deus e da sua obra grandiosa em favor do homem. Esta região imensa (...) apresenta-se como um livro aberto, cujas páginas revelam o mistério da vida”.
Saibam nossos olhos ler estas páginas de Deus, que são páginas de vida.
Dom Benedicto de Ulhoa Vieira
Membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro
Membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro
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