segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

[leia] "Educação é um compromisso de todos", segundo analisa Mônica Freitas

Educação

Processo que se inicia no âmbito familiar, com a orientação paterna e materna. Depois, ela passa a ser obrigação: da família por se responsabilizar em colocar seus filhos na escola, do poder público por ser responsável pela disponibilização das escolas e de todos os outros recursos que permitem a inserção do conhecimento sistematizado desenvolvido pelas ciências em toda a trajetória humana. Isso é lei.

No entanto, ao analisarmos o contexto da nossa educação, nos deparamos com uma realidade não muito boa: os recursos destinados a este bem tão importante para a formação do indivíduo, constituindo-o como cidadão autônomo, capaz de se auto-desenvolver nas relações sociais, trabalhistas e humanas, já não são vistos como prioridade.Recursos financeiros existem para todos os fins: salários vastos de políticos e seus assessores, verbas para obras que só visam a demonstração intencional para serem usadas como ferramenta eleitoreira, e por aí vai. Mas para a Educação tudo é difícil. Os professores são mal pagos,as condições de trabalho são precárias nas instituições escolares da rede pública, e ainda, nós professores, não podemos contar com o apoio dos pais ou da sociedade em geral para reivindicar melhores condições de trabalho nem um salário justo porque o sistema público de ensino é ineficaz, e por isso, desacreditado.Daí, a Educação passa a ser um assunto que não interessa muito.

As eleições, apesar de ainda serem demoradas é um assunto que o povo dar mais valor do que a educação. Infelizmente, essa é a nossa realidade. Precisamos lutar juntos, professores, alunos, famílias, sociedade...para poder colocar a educação na pauta das discussões em todos os veículos de comunicação. É fundamental discutir e refletir nas possibilidades de valorização das atividades que dizem respeito ao Magistério, à escola, à formação cultural do nosso povo, ou então seremos fadados a permancer com os interesses voltados para as discussões "eleitoreiras",pois é assim que podem ser concebidas, visto que, são comentadas de uma forma que não difunde o desenvolvimento político,mas somente eleitoral ou "ELEITOREIRO".

Se nós professores, não nos comprometermos em politizar os nossos alunos,mesmo com nossos baixos salários, a situação tende a piorar.
O mais sensato é começarmos a usar de todas as armas para vencermos essa batalha, pois ela é nossa. VAMOS LÁ PROFESSORES, VAMOS INICIAR A DISCUSSÃO SOBRE A EDUCAÇÃO POLÍTICA NA SALA DE AULA. A nossa realidade educacional é preocupante.

Mônica Freitas

1 Comentário:

Anônimo disse...

Boa Mônica! Politizar sem alienar. É isso que tá faltando. Abraço, amiga.

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