terça-feira, 5 de dezembro de 2006

[leia] Novos conhecimentos garantirão revitalização do 'ouro branco', em Apodi

Do Jornal Gazeta do Oeste

A cultura algodoeira, uma das tradições produtivas do Rio Grande do Norte, volta a ser debatido na região da Chapada do Apodi, durante curso de capacitação que ocorre hoje, às 8h, na Casa da Cultura de Apodi. A iniciativa é da Prefeitura Municipal de Apodi, através da Secretaria Municipal de Agricultura, que tem por objetivo a retomada da produção, prejudicada com a praga do bicudo, que dizimou milhares de hectares em todo o Estado.

Durante o curso, técnicos e engenheiros da Embrapa, Emparn e Emater-RN, estarão de terça à quinta-feira, passando técnicas e informações valiosas no manuseio com este cultura tão peculiar, que, apesar dos altos níveis de praga que se estendeu por todo o Estado, ainda continua viva na região de Apodi.

O prefeito de Apodi, José Pinheiro Bezerra, acreditando na viabilidade da produção na região, alertou para a importância desta iniciativa. Serão vinte horas de curso, divididos em três dias - terça, quarta e quinta-feira. "Os engenheiros irão repassar novas técnicas às cooperativas, Ong's e pessoas ligadas à atividade rural. Essas novas técnicas incluem a compra direta de sementes modificadas geneticamente que são imunes à praga do bicudo. Esta avanço da tecnologia, aplicadas ao conhecimento dos engenheiros e técnicos, garantirá a sustentabilidade
de nossa cadeia produtiva, que hoje encontra-se abalada", destaca.

Para o secretário Municipal de Agricultura, Laete Oliveira, os conhecimentos repassados irá representar grande avanço da produção.
"Hoje, o agricultor vive com as incertezas que a natureza proporciona, mas, através destes ensinamentos, os nossos agricultores terão mais firmeza na hora de plantar e colher seu produto. Além de lhes garantir esta segurança, contamos com a ampliação desta cadeia, que hoje representa apenas 1 mil hectares de plantação do algodão", explica.

O engenheiro agrônomo da Secretaria Municipal de Agricultura, Antônio Evandir de Souza, explica que além dos avanços, o ponto chave desta iniciativa é o de dar condições para a cultura se desenvolver.
"Antigamente, se tinha quase 30 mil hectares plantados, mas após as pragas a insegurança fez com que os produtores optassem por outras culturas ou até mesmo desistissem de plantar. Hoje, as novas tecnologias irão retirar este medo, fazendo com que a cadeia volte a crescer, representando em aumento da receita municipal e conseqüentemente o crescimento da economia da região", argumenta.

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