segunda-feira, 24 de novembro de 2008

[leia] Depois da cota racial, vem a cota social

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que deve estender a polêmica sobre a reserva de vagas em universidades federais e escolas técnicas. O texto diz que metade das matrículas nessas instituições deve ser destinada a alunos que cursaram integralmente os três anos do ensino médio em escolas públicas. Os deputados incluíram no projeto (aí a polêmica) a determinação de que, dentro desses 50%, metade será preenchida por estudantes cuja renda familiar não passe de um salário mínimo e meio per capita. A outra metade fica para a cota racial, só que estabelecida de acordo com a proporção étnica de cada estado. Complicado? Sim. O Globo dá um exemplo: se um curso de direito oferece 200 vagas, cem ficarão para os candidatos de escolas públicas. Desse grupo, 50 serão destinadas a estudantes de baixa renda, negros ou não. E as outras 50 serão divididas conforme a distribuição porcentual de negros, índios e pardos no estado em questão, tendo como base o último censo do IBGE. Parece complexo demais para dar certo...

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