quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

[leia] Família não consegue enterrar morto que se mexeu no velório

Falta de assinatura de juiz na guia de sepultamento impede enterro.
Corpo de vendedor foi levado para outro cemitério, em Salvador.


Glauco Araújo, do G1, em São Paulo

A família do vendedor Wellington Carlos Silva Muniz, de 19 anos, que morreu e se mexeu no caixão na tarde de terça-feira (19), em Salvador, não conseguiu enterrar o rapaz pela segunda vez seguida. A cerimônia estava marcada para as 16h desta quarta-feira (20). O problema, segundo os parentes, é a falta da assinatura de um juiz na guia de sepultamento. A autoridade local não teria sido localizada por conta do recesso do Judiciário na Bahia.

A burocracia obrigou a família a retirar o caixão com o corpo de Muniz do Cemitério da Plataforma, onde seria feito o enterro, pois nesse local não é permitido velório noturno. "Tivemos de levar o caixão até o Cemitério Quinta dos Lázaros para o velório e, depois, voltar com o corpo para o primeiro cemitério. Mas o enterro só será possível se algum juiz assinar a guia", disse o tio do vendedor, Joílton da Silva, de 32 anos.

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