[leia] Mesmo pressionado, BC mantém taxa de juros

O Comitê de Política Monetária do Banco Central tem se mostrado incólume às pressões externas sobre alterações nos juros básicos da economia. Empresários, sindicalistas e, principalmente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendiam um corte na taxa Selic. Por outro lado, pesava a convicção do BC de que a crise global pode causar um descontrole inflacionário em 2009. Entre subir ou descer, o Copom preferiu o meio-termo: manteve a taxa em 13,75% ao ano, pelo menos até 21 de janeiro. A Folha informa, porém, que a ata da reunião de ontem revelou a discussão, entre os membros do comitê, da possibilidade de reduzir os juros agora. O corte, então, pode vir em janeiro.