quinta-feira, 24 de julho de 2008

[leia] Os prós e contras da taxa de juros mais alta

O mercado já esperava que o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentasse a taxa básica de juros para conter a inflação, mas foi um pouco pego de surpresa pela intensidade do reajuste – 0,75 ponto porcentual, a segunda maior alta do governo Lula, chegando a 13% ao ano.

Segundo o Globo, o presidente deu sinal verde para que o Banco Central fizesse o que fosse necessário para frear a subida dos preços. Num box didático, o jornal explica que o aumento da taxa de juros deixa mais caros os financiamentos, forçando o consumidor a comprar menos e, com isso, evitando uma pressão inflacionária. Mas alerta para a possível desvalorização do dólar, já que mais investidores de fora se sentem atraídos para aplicar no país de olho na alta rentabilidade. Com a moeda norte-americana fraca, as exportações podem ser prejudicadas. Com base em analistas financeiros, o Valor Econômico diz que a “intensificação do arrocho” do BC pode virar um “tiro no pé” a longo prazo: “O choque de juros traz logo a inflação de volta à meta de 4,5%, isso derruba os juros longos e reduz o custo do crédito para os consumidores, alimentando a inflação”.

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